Produtores do RS poderão ter dívidas de custeio prorrogadas por 4 anos
As parcelas de financiamentos de custeio dos produtores rurais do Rio Grande do Sul deverão ser prorrogadas por quatro anos, segundo informou o senador Luis Carlos Heinze, por meio de suas redes sociais nesta quinta-feira (23). "Já foi autorizado pelo ministro (Fernando Haddad, da Fazenda) e sua equipe técnica a prorrogação de até quatro anos das dívidas de custeio", disse.
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O senador afirmou ainda qe, nas próximas semanas, o CMN (Conselho Monetário Nacional) deverá divulgar suas diretrizes para tais prorrogações.
"Neste momento, nós estamos satisfeitos porque resolve o impasse das dívidas que estão vencendo neste momento no Rio Grande do Sul. E continuaremos pressionando em cima da securitização. Eu apresentei uma proposta de R$ 27 bilhões, eles discordam que tem esse valor. O secretário Ceron me promete, até a semana que vem, números corretos do fundo do pré-sal e vamos continuar articulando com as nossas entidades de classe, com o Ministério da Agricultura e também do MDA situações específicas do Rio Grande do Sul", afirma Heinze.
Nesta semana, uma nova audiência pública foi realizada em Brasília para, mais uma vez, a busca de soluções que possam não só atender às necessidades mais urgentes dos produtores gaúchos, medidas que possam permitir que eles voltem à atividade, voltem a ter acesso ao crédito e para que possam, enfim, retomar a vida. O resultado, porém, foi fraco, novamente.
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Em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta quinta-feira, o produtor rural gaúcho e um dos líderes da APER (Associação dos Produtores e Empresários Rurais do Rio Grande do Sul), Lucas Scheffer, falou sobre o sentimento de desassistência que segue dominando o agronegócio do estado. "Faz um ano em que estamos nessa luta. Continuamos sem resposta, só com promessas. E assim vão enrolando o produtor. A situação já estava difícil depois da enchente, imagine agora com mais essa seca".
Scheffer afirmou ainda que entre os dias 15 e 20 de maio uma nova mobilização deverá ser iniciada no estado, entre os produtores e foi taxativo ao descrevê-la. "Dessa vez nós vamos parar o estado. Faz um ano que vimos conversando de forma diplomática e ninguém está nos ouvindo. Então, a única coisa que resta agora é a gente parar e isso vai ser feito. Temos data para começar, mas não temos para acabar (a mobilização). O recado que temos é esse agora", disse.
Confira sua entrevista completa:
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julio monken silva ponta grossa - PR
Custeio, não representa nem 30%, de dívidas de produtores....penso eu.