Minério de ferro cai à mínima em um ano em Dalian por preocupações com demanda da China

Publicado em 05/09/2024 08:50

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CINGAPURA (Reuters) - Os contratos futuros de minério de ferro na bolsa de Dalian caíram pela quinta sessão consecutiva nesta quinta-feira, atingindo seu nível mais baixo em mais de um ano, à medida que uma série de dados econômicos fracos da China obscureceu as perspectivas de demanda do principal consumidor mundial do ingrediente de aço.

O contrato de janeiro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China, encerrou as negociações do dia com queda de 2,58%, a 678,5 iuanes (95,58 dólares) a tonelada. No início do dia, atingiu seu nível mais fraco desde 21 de agosto de 2023, em 673,0 iuanes.

O minério de ferro de referência de outubro na Bolsa de Cingapura recuava 1,87%, a 90,8 dólares a tonelada.

"Em contraste com a leve recuperação da semana passada, os futuros do minério de ferro na China começaram esta semana com uma queda drástica, já que as preocupações com a saúde da economia chinesa mais uma vez prevaleceram depois que novos dados macroeconômicos apontaram para o enfraquecimento da atividade industrial", disse a consultoria chinesa Mysteel em uma nota.

A expansão da atividade do setor de serviços da China desacelerou no mês passado, segundo uma pesquisa realizada na quarta-feira. Outra pesquisa mostrou que a atividade industrial caiu para um recorde de baixa de seis meses em agosto.

A forte oferta e demanda inicialmente impulsionada por uma retomada da produção nas usinas siderúrgicas em agosto acabou enfraquecendo devido a um declínio nos lucros, disse o site chinês de informações financeiras Hexun Futures em uma nota.

As usinas siderúrgicas de Tangshan e Jiangsu sofreram perdas de 61 a 178 iuanes por tonelada na produção de vergalhões e bobinas laminadas a quente no mês passado, informou a consultoria Steelhome.

A demanda por aço para o setor imobiliário deve permanecer fraca neste mês, uma vez que a pressão de estoques de imóveis comerciais é relativamente alta e as empresas imobiliárias estão mais cautelosas quanto ao desenvolvimento de novos projetos, disse a Steelhome.

(Reportagem de Gabrielle Ng)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS LF

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Fonte:
Reuters

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