EUA visam instituições financeiras com nova autoridade de sanções à Rússia
Por Daphne Psaledakis e Andrea Shalal
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta sexta-feira um decreto presidencial que abre caminho para Washington impor sanções a instituições financeiras que ajudarem a Rússia a evadir restrições, disse a Casa Branca.
O decreto, parte de uma repressão mais ampla dos EUA à evasão de sanções, também dá a Washington a capacidade de ampliar as proibições de importação de certos produtos russos, como frutos do mar e diamantes, disse a Casa Branca.
“Estamos enviando uma mensagem inequívoca: qualquer pessoa que apoie o esforço de guerra ilegal da Rússia corre o risco de perder acesso ao sistema financeiro dos EUA”, disse o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, em um comunicado.
Fontes do governo dos EUA disseram que o novo decreto deixará claro às instituições financeiras que elas devem parar de permitir que as suas empresas enviem componentes e bens para o setor militar russo, ou irão enfrentar sanções significativas.
Os EUA e seus aliados, incluindo União Europeia e Reino Unido, impuseram sanções à Rússia após a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022. Continuaram a aumentar a pressão sobre Moscou, visando o presidente russo, Vladimir Putin, o setor financeiro e dezenas de oligarcas da Rússia.
A medida está sendo emitida em coordenação com os aliados, disseram as autoridades a jornalistas.
Os EUA alertaram repetidamente as empresas contra a evasão das sanções impostas à Rússia e têm como alvo companhias nos Emirados Árabes Unidos, na Turquia e na China, que acusam de ajudar Moscou a contornar as medidas.
No início deste mês, os EUA impuseram sanções a centenas de pessoas e entidades, incluindo na China, na Turquia e nos Emirados Árabes Unidos.
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