Decreto determina divulgação transparente de preços de combustíveis nos postos
O governo federal publicou nesta quinta-feira um decreto que determina que os postos deverão informar aos consumidores os preços dos combustíveis automotivos "de forma correta, clara, precisa, ostensiva e legível".
A medida visa possibilitar que os consumidores realizem a comparação dos preços praticados no momento da compra.
"O atual contexto do mercado brasileiro de combustíveis demanda medida de transparência adicional, visando fortalecer a garantia do direito básico do consumidor de receber a informação adequada e clara de tributos incidentes e preços nos postos revendedores", afirmou o Ministério de Minas e Energia, em nota.
Os preços dos combustíveis mostraram forte alta neste ano, pressionados pelo contexto de volatilidade do mercado de energia e petróleo, intensificado pela guerra na Ucrânia.
A expectativa é de que haja redução dos preços após a lei que fixou um teto máximo de entre 17% e 18% para a cobrança do ICMS pelos Estados sobre alguns serviços agora classificados como bens essenciais, entre eles os combustíveis.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, estima-se um potencial de queda dos preços dos combustíveis ao consumidor de até 1,55 real por litro para a gasolina (-21% ante os preços da semana de 19 a 26 de junho) e de 0,31 real por litro no etanol hidratado (-6,3%).
A estimativa da pasta considera os efeitos da lei do teto de ICMS e de uma decisão cautelar do ministro do Supremo Tribunal Federal André Mendonça que suspendeu cláusulas de convênio do Confaz sobre o ICMS do diesel.
O decreto tem vigência até 31 de dezembro.
0 comentário
BC anuncia leilão à vista de dólares para quinta-feira com oferta de até US$3 bi
Ações caem após Fed reduzir juros e sinalizar ritmo de corte mais lento
Ibovespa tem maior queda em 2 anos com receio fiscal somado a sinal do Fed
Dólar dispara quase 3% e bate novo recorde com receio fiscal e decisão do Fed
Taxas futuras de juros disparam com receio fiscal do mercado, apesar de avanço de medidas no Congresso
Fed corta juros em 0,25 p.p., mas vê ritmo mais lento para novas reduções e inflação mais firme