Bolsonaro diz que veto a auxílio para Estados atenderá 100% a Guedes

Publicado em 11/05/2020 19:07

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que sua decisão sobre veto a projeto de auxílio a Estados e municípios aprovado pelo Congresso atenderá em 100 por cento a posição do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Segundo Bolsonaro, houve pedido dos governadores para que ele decida na quarta-feira sobre a sanção ou veto do projeto de ajuda aos Estados e municípios, com repasses de 60 bilhões de reais aos entes. Bolsonaro já alertou que pode vetar trecho da proposta que exclui algumas categorias do congelamento de salário previsto aos servidores públicos.

Bolsonaro diz que atenderá Guedes '100%' e vetará reajuste de servidores

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira, 11, que irá atender em "100%" a demanda do ministro da Economia, Paulo Guedes, e manterá a proposta de congelamento salarial para servidores públicos até dezembro de 2021.

A proposta é a contrapartida de Estados e municípios para a que fosse aprovado o projeto de socorro financeiro, de R$ 60 bilhões em injeção de recursos do Tesouro para minimizar os impactos do novo coronavírus na economia local. A proposta incluiu a renegociação e postergação de dívidas. No entanto, várias categorias foram excluídas na tramitação do projeto no Congresso, o que levou Guedes a pedir o veto de Bolsonaro às mudanças.

"Conversei de manhã com Paulo Guedes. Economia trabalha na questão dos vetos e vamos atender 100% o Paulo Guedes", disse Bolsonaro ao chegar ao Palácio da Alvorada. Segundo ele, os vetos devem ser publicados até quarta-feira, 13. "Talvez quarta-feira vamos decidir. Servidor público vai estar congelado, a tendência neste ano é ter deflação, porque todo mundo perdeu poder aquisitivo, exceto servidor público", disse.

Para o presidente, a grande maioria dos servidores públicos é consciente que se a economia não se recuperar não haverá dinheiro para pagar os salários. "Até 31 de dezembro do ano que vem, se for vetado e não derrubarem o veto, não tem mais nada que fazer na economia a não ser desburocratizar", disse Bolsonaro, citando um novo decreto assinado por ele que teria revogado mais de 300 outros decretos.

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Fonte:
Reuters/Estadão Conteúdo

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