Trump tem jantar com Bolsonaro, com Venezuela e comércio bilateral na pauta
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, para um jantar na Flórida. No encontro, Trump disse que os dois países têm "uma relação muito boa". O americano recebeu Bolsonaro na noite de sábado em Mar-a-Lago, o clube privado de Trump em Palm Beach.
Um integrante do governo americano disse que o local foi escolhido porque o líder brasileiro já estaria na Flórida no período. Os dois líderes falaram brevemente a repórteres antes do jantar. "Nós sempre ajudamos o Brasil", afirmou Trump após saudar Bolsonaro.
Em comunicado conjunto divulgado pela Casa Branca após o jantar, os dois líderes disseram que discutiram Venezuela e comércio e "reafirmaram a aliança estratégica" bilateral.
Na Venezuela, os EUA têm tentado retirar o presidente Nicolás Maduro do poder por mais de um ano, sem sucesso. O comunicado disse que os líderes "reiteraram o apoio dos países para a democracia na região, incluindo o presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, e a Assembleia Nacional venezuelana democraticamente eleita, no momento em que eles trabalham para restaurar a ordem constitucional na Venezuela".
Ambos também discutiram um possível acordo comercial e "instruíram suas autoridades de comércio a aprofundar as discussões por um pacote de acordo bilateral neste ano", diz o texto. Trump reafirmou seu apoio a que o Brasil "comece o processo de entrada na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)".
Outro ponto da discussão foi a "Iniciativa do Trilhão de Árvores", que busca proteger um trilhão de árvores pelo mundo até 2050. Também participaram do jantar o assessor de segurança nacional Robert O"Brian, a filha do presidente Ivanka Trump e o marido dela, Jared Kushner, que atuam ambos como assessores seniores.
No ano passado, Trump recebeu Bolsonaro na Casa Branca. O líder brasileiro, que tomou posse em 2019, frequentemente expressa admiração pelo presidente americano. Bolsonaro é o primeiro presidente de direita do País desde o fim do regime militar, três décadas atrás, e tem adotado estilo similar na política ao de Trump, muitas vezes por meio de mensagens combativas nas redes sociais. Fonte: Dow Jones Newswires.
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