China diz que disputas comerciais com novo governo dos EUA podem ser resolvidas
PEQUIM (Reuters) - A China e os Estados Unidos podem resolver qualquer disputa comercial através de negociações, disse o governo nesta quinta-feira, quando um jornal chinês alertou que as empresas norte-americanas podem ser alvos de retaliação em qualquer guerra comercial conduzida pelo presidente eleito Donald Trump.
Trump, que toma posse na sexta-feira, tem criticado as práticas comerciais da China e ameaçado adotar tarifas punitivas sobre as importações chinesas.
O porta-voz do Ministério do Comércio da China, Sun Jiwen, afirmou que o governo está disposto a trabalhar com a nova administração norte-americana para promover o desenvolvimento saudável dos laços comerciais.
"Acredito que a China e os Estados Unidos podem resolver qualquer disputa através do diálogo e negociação, e que as relações comerciais China-EUA não vão se afastar de forma significativa da trajetória de benefício mútuo", disse Sun a repórteres.
"Ambos os lados se beneficiam com cooperação, e ambos saem prejudicados com conflito", completou.
Mas um influente jornal estatal adotou uma linha mais dura.
Em um editorial, o Global Times disse que, como os EUA têm uma economia mais forte, a China pode sofrer mais quando começar uma guerra comercial.
"Existem poucos casos na história moderna em que apenas uma parte se rendeu em uma guerra comercial; em vez disso, os dois lados acabaram se comprometendo um com o outro. Como a equipe de Trump pode acreditar que a China vai se render sem nenhuma contramedida?", disse o jornal.
(Reportagem de Ben Blanchard e Yawen Chen; Reportagem adicional de Adam Jourdan em Xangai)
0 comentário
Putin diz que a guerra na Ucrânia está se tornando global
Dólar fecha em alta de 0,76% em meio à escalada do conflito Rússia-Ucrânia
Taxas futuras de juros caem em dia de movimentos técnicos no Brasil e alta de yields no exterior
Bolsonaro diz que "começa a luta" na PGR após ser indiciado por golpe de Estado
Ucrânia diz que Rússia disparou "novo" míssil; acusações de que era um ICBM são contestadas
Presidente do Fed de Chicago diz que pode ser necessário diminuir ritmo de cortes de juros