Donald Trump x Hillary Clinton: O agronegócio brasileiro também vai sentir a decisão
Um dos eventos políticos mais aguardados em 2016 é a eleição presidencial nos Estados Unidos. Como bem pontuou o jornal americano The Washington Post, esta é a disputa entre os dois candidatos mais impopulares da história da moderna e ganha ainda mais combustível nesta segunda-feira, 26 de setembro, quando acontece o primeiro debate entre a democrata e o republicano, a menos de dois meses das eleições.
O Notícias Agrícolas esteve nos Estados Unidos em agosto e foi inevitável não trazer à tona com os produtores norte-americanos o assunto da vez e, surpreendentemente ou nem tanto, a maior parte daqueles com que conversamos parecia estar mais propício a ceder ao conservadorismo de Trump. No entanto, não deixaram de pontuar que sozinho ele, ou qualquer líder, não governará e que por isso, o próximo passo para o milionário que jamais concorreu a um cargo eletivo deve ser o de arranjar mais jogo de cintura para lidar com o Congresso Americano.
Fato é que, embora a decisão não passe nem perto dos agricultores brasileiros, mas, inevitavelmente, seu resultado vai afetar a atividade nacional. Estamos falando da maior economia do mundo e de um dos maiores parceiros comerciais do Brasil, afinal. Qualquer mudança política e/ou econômica que ocorra no país, portanto, exige atenção. Pra começar a lista - e já terminar aqui, já que as pesquisas indicam uma disputa voto a voto - o dólar acompanha o rumo do novo governante, as commodities também, e Wall Street.
Hillary parece mais atenta à realidade do mundo, mais aberta às negociações e às conversas. Trump passa a imagem da necessidade da autoafirmação, buscando deixar mais do que claro sua opinião forte e sem aceitar muitas sugestões, tal e qual uma presidente de quem já ouvimos falar aqui por essas terra brasilis. Se lembram? Isso, é essa.
Pelos discursos, ambos pretendem defender os interesses americanos, o que é natural e até meio óbvio, porém, o republicano tem sido mais duro em suas declarações, como ao se referir aos parceiros comerciais dos EUA como aproveitadores ou muito dependentes. Embora impensável, a perspectiva que Trump traz para uma economia mais fechada ao mercado internacional gera insegurança e desconfiança. Os resultados de ações como estas, porém, ainda não passaram por um balanço profundo dos traders, investidores ou especialistas.
De outro lado, o mercado sabe que pode esperar uma continuidade das medidas adotadas por Barack Obama e sua equipe com a vitória de Hillary. Suas decisões são observadas com alguma previsibilidade a mais, o que não seria nada mal neste momento já que poderia significar um risco menor aos investidores. Mas, sua imagem também não se desvincula fácil de Bill Clinton e, certo ou errado, isso ainda pesa. A inconsistência de algumas de suas opiniões, embora bem justificadas, também estão entre seus pontos fracos, segundo especialistas.
Assim, essa nebulosidade ao redor de um possível governo Trump - já que nem ele mesmo parece saber o que espera ou o que pode trazer efetivamente - indica, somente e a princípio, que uma mudança brusca como esta sugere, pelo menos, que o mercado não está com o apetite tão ávido a esse risco. O que o mercado também sabe é que é muito difícil prever o que Trump faria no comando da maior economia mundial.
Se os americanos vão pagar pra ver? Também não se sabe. Os debates, que serão realizados em uma série de três, começam nesta segunda e está aberto o primeiro round. A disputa entre ambos, até agora, tem sido aquecida e com trocas de farpas bastante sérias. E os dois contam com assuntos graves como terrorismo, violência e preconceito para começarem, oficialmente as discussões e, só então, começar a clarear a mente de pelo menos 50% dos eleitores americanos, já que uma pesquisa mostra que esse é o índice da população votante que está esperando os debates para se decidir.
Para a agricultura dos Estados Unidos, as propostas são ainda mais nebulosas e, nesse caso, isso se estende para Hillary Clinton. Um artigo do portal Farm Futures mostrou que, embora os EUA sejam um dos maiores produtores de alimentos do mundo, poucas perguntas das que vem sendo feitas pelos eleitores ou pela mídia referem-se às atividades agropecuárias do país e o futuro que terão.
Entre os poucos destaques estão a próxima Farm Bill - uma espécie de Plano Safra para os EUA, que dura cinco anos -, a quel será produzida no novo governo, os trabalhadores imigrantes que atuam ilegalmente no setor, os custos elevados da atividade, as políticas ambientais, a tributação e a proteção ao mercado agrícola norte-americano. O que acontece com tudo isso? Como afeta o Brasil? Saberemos a partir de agora. E a mídia americana já chama a noite desta segunda-feira de "Superbowl dos Debates", que é o maior acontecimento esportivo dos EUA, como bem lembrou a Folha.
Se quiser assisitir, o debate começa às 22h (horário de Brasília) e pode ser visto TV fechada em redes como a Band News, a CNN e a Bloomberg, ao vivo.
1 comentário
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC
Carla e André, vocês estão tremendamente enganados, os Clinton são muito mais parecidos com Lula e Dilma, está aqui a prova: https://www.youtube.com/watch?v=W2dzZ6T2TR0
https://www.youtube.com/watch?v=6W4uW4cV4YY https://www.youtube.com/watch?v=A2mg6510HX4 https://www.youtube.com/watch?v=LaqW7Ih0FQQ https://www.youtube.com/watch?v=HUuq8pjGT90 E aqui para finalizar um dos idolos de Hillary Clinton: https://www.youtube.com/watch?v=aLBm5SndEo4 Eduardo Ferraz Pacheco de Castro postou um novo comentário na notícia "Donald Trump x Hillary Clinton: O agronegócio brasileiro também vai sentir a decisão" -- Muito boa lista , Rodrigo! Eu assisti ao vídeo \"CLINTON CASH - A História Não Contada sobre a Fortuna dos Clinton\" e fiquei abismado ao enorme tamanho de \"coincidências políticas\". Obrigado pela contribuição. A informação nos liberta. Abraços.Rodrigo, obrigada pela sua posição. Na verdade, a comparação que eu e o André fizemos não foi essencialmente política ou sobre o tipo de governo de Trump ou Clinton, mas sim de seu perfil pessoal baseado na imagem que tem passado. As políticas de Clinton, essas sim, talvez, exijam outra comparação.
Muito boa lista , Rodrigo! Eu assisti ao vídeo "CLINTON CASH - A História Não Contada sobre a Fortuna dos Clinton" e fiquei abismado ao enorme tamanho de "coincidências políticas". Obrigado pela contribuição. A informação nos liberta. Abraços.
Rodrigo...assim é no Brasil...pessoas desinformadas e sem CAPACIDADE de saber separar o que a mídia prega da verdade...por isto engolimos..lula..dilma..pt etc...a imprenssa brasileira adora vender a imagem do Trump como sendo o terror e vender a ideia de Hilari sendo a boazinha...e os bobos acreditam em tudo..ou seja nem o Trump é tão MARVADO quanto dizem e nem Hilari é tão santa quanto pregam...deixemos de ser trouxas..
Viu a roupa vermelha dela Dalzir, tava igualzinho a Dilma.
Entramos na "Era de Aquarius".
Não, não se preocupem. Nada de mal vai acontecer além do que já é normal em nossas vidas.
Ocorre que a partir de hoje as policias de todo o país ficam proibidas de efetuar prisões, pois a Justiça Eleitoral proíbe que seus candidatos sejam prejudicados e, que seu possível eleitor deixe de votar, logo todos os marginais que vivem à margem da lei, tornam-se numa "canetada" cidadãos exemplares no "País de Alice"!!!
Essa e outras "esdruxulices" do BraZil devem ser pensadas com sobriedade.
os Democratas são o PT Americano sem duvida alguma, basta ver a situação de Detroit, oficialmente falida, governada por democratas desde 1960.
De nada Eduardo Ferraz, http://www.midiasemmascara.org/mediawatch/outros/16737-2016-09-26-19-36-08.html
Melhor presidente sem dúvida para os EUA é o Trump, com certeza é novo na política, não tem vícios, e falam nossa língua, baixar impostos e dar incentivo para o crescimento do país, tudo que os países que estão crescendo faz , agora no Brasil 40 anos da mesmisse de alta de juros e carga tributária, olha o que deu país quebrado, não gosto dessa Hilary, ela tem muita coisas ocultas em sua vida, não é transparente, nem com sigo mesma, e usa vermelho odeio essa cor, pelo menos Trump é bilionário....