Petróleo sobe 1% com redução de estoques dos EUA e temores com oferta venezuelana
Por Georgina McCartney
HOUSTON (Reuters) - Os preços do petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira, impulsionados por dados que mostram que os estoques de petróleo e de combustíveis dos Estados Unidos caíram na semana passada e por preocupações crescentes com uma oferta global mais restrita, após a ameaça dos EUA de impor tarifas aos países que compram petróleo venezuelano.
Os preços futuros do petróleo Brent subiram 1,05%, para US$73,79 por barril. Os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA fecharam em alta de 0,94%, a US$69,65 por barril.
Em suas máximas da sessão, ambos os índices de referência subiram mais de US$ 1 por barril.
Os estoques de petróleo dos EUA caíram na semana passada, com as refinarias continuando a aumentar a produção, enquanto os estoques de gasolina e refinados também caíram, disse a Administração de Informação de Energia (AIE).
Os estoques de petróleo caíram em 3,3 milhões de barris para 433,6 milhões de barris na semana encerrada em 21 de março, disse a AIE, uma queda maior do que os 956.000 barris que os analistas esperavam em uma pesquisa da Reuters.
Na terça-feira, o comércio de petróleo venezuelano para o principal comprador, a China, foi paralisado depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor tarifas aos países que compram de Caracas. Dias antes, as sanções dos EUA visaram às importações chinesas do Irã.
(Reportagem de Georgina McCartney em Houston, Arunima Kumar em Bengaluru, Stephanie Kelly em Nova York e Siyi Liu em Cingapura)
0 comentário

Petróleo sobe por riscos relacionados com oferta e guerra comercial

Petrobras registra paralisações de funcionários, sem impacto na produção

Petróleo sobe 1% com redução de estoques dos EUA e temores com oferta venezuelana

Principais traders veem mercado de petróleo bem abastecido e preços baixos neste ano

Petróleo perto de máxima de três semanas devido a riscos de fornecimento, ações dos EUA caem

Petróleo fecha quase estável, trégua entre Rússia e Ucrânia compensa temores com oferta