Milho recua 1,8% nesta terça-feira e acumula mais um pregão seguido de baixas na B3
A terça-feira (26) chega ao final com os preços futuros do milho acumulando mais um pregão consecutivo de movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 67,90 e R$ 71,20 após recuarem até 1,8%.
De acordo com a análise da Agrinvest, esse mais um dia de desvalorização expressiva para o milho na B3.
“O programa de exportação do Brasil segue lento, devido à menor competitividade frente a Estados Unidos, Argentina e Ucrânia. A safra de milho verão está em bom desenvolvimento e diante do recente fortalecimento dos preços, as margens do produtor melhoraram, o que pode estimular a manutenção ou aumento da área de milho 2ª safra 2025”, aponta os analistas da consultoria.
O vencimento janeiro/25 foi cotado à R$ 70,51 com queda de 1,12%, o março/25 valeu R$ 71,20 com perda de 1,66%, o maio/25 foi negociado por R$ 70,30 com desvalorização de 1,87% e o julho/25 teve valor de R$ 67,90 com alta de 0,43%.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também teve alguns recuos neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorizações nas praças de Sorriso/MT, Jataí/Go e Rio Verde/GO.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
A análise da SAFRAS & Mercado apontou que, o mercado brasileiro de milho deve iniciar a semana com preços sustentados. “Apesar de um avanço na fixação de oferta por parte dos produtores, as cotações devem seguir de estáveis a mais altas”.
Mercado Externo
Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços internacionais do milho também finalizaram as atividades desta terça-feira contabilizando movimentações no campo negativo.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os contratos futuros de milho receberam apoio das altas do trigo, mas tiveram impacto negativo do anúncio de Donald Trump que haverá tarifas contra o México, um grande mercado de exportação do milho dos Estados Unidos, além de Canadá e China.
“Trump, que toma posse em 20 de janeiro, disse na segunda-feira que imporia uma tarifa de 25% sobre as importações do Canadá e do México até que eles reprimissem as drogas e os migrantes que cruzavam a fronteira, ao mesmo tempo em que delineou uma tarifa adicional de 10% sobre as importações da China”.
O vencimento dezembro/24 foi cotado à US$ 4,20 com queda de 4,75 pontos, o março/25 valeu US$ 4,28 com desvalorização de 5,00 pontos, o maio/25 foi negociado por US$ 4,35 com baixa de 4,50 pontos e o julho/25 teve valor de US$ 4,38 com perda de 4,25 pontos.
Esses índices representaram desvalorizações, com relação ao fechamento da última segunda-feira (25), de 1,12% para o dezembro/25, de 1,15% para o março/25, de 1,02% para o maio/25 e de 0,96% para o julho/25.
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