Perdas por cigarrinha do milho na Argentina são estimadas em US$1,3 bi, diz bolsa
Por Maximilian Heath
BUENOS AIRES (Reuters) - As perdas causadas por doenças geradas pela cigarrinha do milho foram estimadas em cerca de 1,3 bilhão de dólares na Argentina na safra 2023/24, disse o diretor de estudos econômicos da Bolsa de Cereais de Rosário na quinta-feira, depois que o órgão reduziu drasticamente suas perspectivas de colheita.
A Argentina, o terceiro exportador mundial de milho, estava caminhando para uma safra potencialmente recorde até o surto dos insetos, que espalharam uma doença que danifica o milho. Isso levou a Bolsa de Comércio de Rosário, na semana passada, a reduzir sua previsão em 6,5 milhões de toneladas.
"No momento, as perdas causadas pela cigarrinha são estimadas em cerca de 1,268 bilhão de dólares", disse Julio Calzada, chefe do departamento de estudos econômicos da Bolsa de Comércio de Rosário, à Reuters.
Atualmente, o órgão estima uma safra de 50,5 milhões de toneladas.
A bolsa de grãos de Buenos Aires já reduziu sua previsão de milho para 49,5 milhões de toneladas. É provável que a bolsa de Rosário reduza ainda mais suas perspectivas, já que a doença persiste.
A cigarrinha é um vetor da bactéria espiroplasma e de outras doenças que danificam o milho.
(Reportagem de Maximilian Heath)
0 comentário

Com risco climático diminuindo, preços do milho no Brasil devem ficar pressionados nos próximos 2 ou 3 meses

Sexta-feira começa com futuros do milho em campo misto e próximos da estabilidade

Radar Investimentos: expectativa de uma safrinha cheia tem reduzido o ritmo de negociações

O nervosismo da guerra comercial pode adicionar alguns hectares de milho nos EUA

Com apoio das exportações, milho fecha quinta-feira com altas em Chicago

Dia do Milho: Eficiência e sustentabilidade marcam evolução do milho no Brasil