Milho se movimenta pouco nesta 6ªfeira e acumula desvalorização semanal
A sexta-feira (22) chega ao final com os preços futuros do milho se movimentando pouco na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 56,90 e R$ 64,70, mas acumularam desvalorizações ao longo da semana.
O vencimento novembro/23 foi cotado à R$ 56,90 com alta de 0,30%, o janeiro/24 valeu R$ 61,05 com elevação de 0,35%, o março/24 foi negociado por R$ 65,00 com ganho de 0,08% e o maio/24 teve valor de R$ 64,70 com queda de 0,38%.
Já no acumulado semanal, os contratos do cereal brasileiro registraram desvalorizações de 2,18% para o novembro/23, de 1,42% para o janeiro/24, de 1,59% para o março/24 e de 2,04% para o maio/24, com relação ao fechamento da última sexta-feira (15).
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve um último dia da semana positivo. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorizações apenas em Sorriso/MT e Porto de Santos/SP. Já as valorizações apareceram nas praças de Ubiratã/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Jataí/GO, Rio Verde/GO, Dourados/MS, São Gabriel do Oeste/MS, Eldorado/MS e Cândido Mota/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira
Com uma grande oferta de milho chegando ao mercado ao final da colheita da segunda safra que rendeu cerca de 105 milhões de toneladas em 2023, as exportações aquecidas é que estão segurando os preços e mantendo as cotações lateralizadas neste momento no país.
Essa é a análise do Consultor de Grãos e Projetos da Agrifatto, Stefan Podsclan, que destaca o recorde de embarques registrado em agosto, a perspectiva de novo recorde em setembro, devendo bater 10 milhões de toneladas. O consultor ainda aponta que os line-ups brasileiros estão se mantendo fortes com 6,2 milhões de toneladas já comprometidas para outubro e outras 300 mil já fechadas para novembro.
Mercado Externo
Na Bolsa de Chicago (CBOT), a sexta-feira chegou ao final com os preços internacionais do milho registrando movimentações levemente positivas e acumulando leves altas também ao longo da semana.
O vencimento dezembro/23 foi cotado à US$ 4,77 com elevação de 2,00 pontos, o março/24 valeu US$ 4,92 com ganho de 2,25 pontos, o maio/24 foi negociado por US$ 5,01 com valorização de 2,50 pontos e o julho/24 teve valor de US$ 5,05 com alta de 2,75 pontos.
Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última quinta-feira (21), de 0,42% para o dezembro/23, de 0,41% para o março/24, de 0,60% para o maio/24 e de 0,60% para o julho/24.
No acumulado semanal, os contratos do cereal norte-americano registraram ganhos de 0,21% para o dezembro/23, de 0,41% para o março/24, de 0,40% para o maio/24 e de 0,40% para o julho/24, em relação ao fechamento da última sexta-feira (15).
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho conseguiram ganhos moderados após algumas pechinchas de compra no final de semana na sexta-feira.
Na avaliação da SAFRAS & Mercado, a Bolsa de Chicago (CBOT), com a safra americana entrando em colheita e beirando a um recorde, o preço atual em torno de US$ 4,80 por bushel não é a nova realidade do mercado. “Devemos voltar a preços entre US$ 4,00-4,30 tão logo a colheita passe dos 50% nos Estados Unidos”, afirmou o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari.
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