Milho encerra 6ªfeira com altas na B3 e fecha semana de estabilidade
A sexta-feira (15) chegou ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações positivas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações subiram até 1,34%, flutuaram na faixa entre R$ 53,63 e R$ 66,05 e acumularam
O vencimento setembro/23 foi cotado à R$ 53,63 com alta de 0,24%, o novembro/23 valeu R$ 58,17 com valorização de 1,34%, o janeiro/24 foi negociado por R$ 61,93 com ganho de 1,19% e o março/24 teve valor de R$ 66,05 com elevação de 1,15%.
Já no acumulado semanal, os contratos do cereal brasileiro registraram perdas de 1,69% para o setembro/23, de 0,67% para o novembro de 0,18% para o janeiro/24, além de ganhos de 0,43% para o março/24 e de 0,76% para o maio/24, com relação ao fechamento da última sexta-feira (08).
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve um último dia da semana com poucas movimentações. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não identificou valorização em nenhuma das praças e percebeu desvalorizações em Sorriso/MT, São Gabriel do Oeste/MS e Porto de Santos/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado brasileiro tem o apoio das exportações para evoluir. “Continua-se apontando que vamos fechar com 10 milhões de toneladas agora em setembro e precisa de muito milho ainda para completar navios de outubro, novembro e dezembro. Tem muito folego ainda o milho para exportação”, diz.
Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora, aponta que entre exportações já consolidadas e line-ups até o final de setembro, já são 31 milhões de toneladas do milho brasileiro que saem com destino à mercados internacionais.
Nas projeções de Rafael, os próximos quatro meses do ano agrícola (outubro, novembro, dezembro e janeiro) podem embarcar cerca de 7 milhões de toneladas cada, e chegar ao total de 60 milhões de toneladas, um recorde absoluto que consolida o Brasil como o maior exportador de milho do mundo em 2023.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a sexta-feira com movimentações negativas para os preços internacionais do milho futuro, que acumularam
O vencimento dezembro/23 foi cotado à US$ 4,76 com desvalorização de 4,25 pontos, o março/24 valeu US$ 4,90 com queda de 4,00 pontos, o maio/24 foi negociado por US$ 4,99 com baixa de 3,75 pontos e o julho/24 teve valor de US$ 5,03 com perda de 3,75 pontos.
Esses índices representaram quedas, com relação ao fechamento da última quinta-feira (14), de 0,83% para o dezembro/23, de 0,81% para o março/24, de 0,60% para o maio/24 e de 0,79% para o julho/24.
No acumulado da semana, os contratos do cereal norte-americano contabilizaram desvalorizações de 1,28% para o setembro/23, de 1,45% para o dezembro/23, de 1,61% para o março/24, de 1,38% para o maio/24 e de 1,18% para o julho/24, em relação ao fechamento da última sexta-feira (08).
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho sofreram um revés técnico moderado que levou a perdas de cerca de 1% na rodada seguinte de vendas técnicas na sexta-feira.
A consultoria Agrinvest destaca que “os baixos níveis do Rio Mississippi continuam mantendo o custo logístico americano muito caro, diminuindo a competitividade dos grãos dos Estados Unidos na exportação”.
A SAFRAS & Mercado também ressaltou as quedas nas cotações do milho em Chicago ao longo desta semana. “O mercado de milho registrou uma semana de preços em baixa na Bolsa de Chicago, após a divulgação do relatório de oferta e demanda de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que elevou a produção mundial e estadunidense do cereal”.
0 comentário
Getap 2024: premiação deve ter altas produtividades para o milho inverno 24
Cotações do milho recuam nesta quinta-feira na B3 e em Chicago
Preços futuros do milho começam a quinta-feira na estabilidade
Radar Investimentos: Plantio do milho na Argentina alcançou na última semana 38,6%
Milho inverte o sinal e termina o dia com pequenas altas na Bolsa de Chicago
Milho caminha de lado em Chicago nesta 4ª com pressão do trigo, mas suporte do petróleo