B3 segue perdendo fôlego e milho cai para a casa dos R$ 81 nesta 3ªfeira
A terça-feira (28) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações recuaram mais de 1% e flutuaram na faixa entre R$ 81,99 e R$ 84,20.
O vencimento maio/23 foi cotado à R$ 82,72 com perda de 1,17%, o julho/23 valeu R$ 82,23 com desvalorização de 1,45%, o setembro/23 foi negociado por R$ 81,99 com baixa de 1,29% e o novembro/23 teve valor de R$ 84,20 com queda de 1,25%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o milho está perdendo fôlego e o produtor tem que ficar alerta. “Se trigo e milho começarem a perder fôlego, vai impactar na soja nos próximos dias. Podemos estar em um momento de cavalinho encilhado e não podemos perder ritmo, porque o preço pode perder de novo”.
Brandalizze aponta que o mercado de porto no Brasil trabalha atualmente entre R$ 78,00 para agosto e R$ 81,00 para dezembro e com os balcões ainda muito calmos e sem querer receber muito milho, já que a preferência tem sido a soja em colheita.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também recuou neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorização apenas em Castro/PR e Porto de Santos/SP. Já as desvalorizações apareceram em Ponta Grossa/PR, Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Alto Garças/MT, Itiquira/MT, Tangará da Serra/MT, Campo Novo do Parecis/MT, Sorriso/MT, Itapetininga/SP e Campinas/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira
De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “com a demanda interna baixa o milho segue perdendo força no mercado físico brasileiro, sendo comercializado na média de R$ 84,00/sc em Campinas/SP”.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) finalizou a terça-feira com movimentações em campo misto para os preços internacionais do milho futuro, que acabaram ficando próximos da estabilidade.
O vencimento maio/23 foi cotado à US$ 6,47 com baixa de 1,00 ponto, o julho/23 valeu US$ 6,29 com queda de 0,25 pontos, o setembro/23 foi negociado por US$ 5,80 com alta de 2,00 pontos e o dezembro/23 teve valor de US$ 5,72 com elevação de 2,50 pontos.
Esses índices representaram perda, com relação ao fechamento da última segunda-feira (27), de 0,15% para o maio/23, estabilidade para o julho/23 e ganhos de 0,35% para o setembro/23 e de 0,53% para o dezembro/23.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros do milho foram mistos em Chicago nesta terça-feira, com traders especulando sobre a área plantada dos Estados Unidos e a disponibilidade de grãos no corredor de exportação do Mar Negro.
A publicação destaca que, os comerciantes ajustaram suas posições enquanto aguardavam o relatório anual de intenções de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de sexta-feira.
Analistas consultados pela Reuters antes do relatório esperam, em média, plantações de milho em 2023 em 90,880 milhões de acres, o equivalente à 36,778 milhões de hectares.
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