Milho fecha semana de poucas movimentações na B3 com esfriamento da demanda
A sexta-feira chega ao fim com os preços futuros do milho contabilizando movimentações altistas na Bolsa Brasileira (B3) e acumulando flutuações positivas ao longo da semana.
O vencimento janeiro/23 foi cotado à R$ 87,50 com perda de 0,11%, o março/23 valeu R$ 91,20 com alta de 0,30%, o maio/23 foi negociado por R$ 90,50 com elevação de 0,20% e o julho/23 teve valor de R$ 88,49 com ganho de 0,84%.
Na comparação semanal, os contratos do cereal brasileiro acumularam elevações de 0,22% para dezembro/22, de 0,85% para o janeiro/23, de 0,46% para o março/23 e de 1,13% para o maio/23, em relação ao fechamento da última segunda-feira (02).
Para o analista de mercado da Germinar Corretora, Roberto Carlos Rafael, os preços do milho no mercado brasileiro estão lateralizados nesta reta final de 2022, em um movimento típico de fim de ano com a diminuição da demanda, tanto nas exportações quanto no mercado nacional.
Rafael destaca que as compras de exportação diminuíram, já que já existem muitos volumes comprometidos para embarque em dezembro e janeiro. Do lado interno, as indústrias já começam a desacelerar antes das paradas para as festas.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também teve um dia mais positivo do que negativo. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorizações em Maracaju/MS e Campo Grande/MS. Já as valorizações apareceram em Rondonópolis/MT, Primavera do Leste/MT, Alto Garças/MT, Itiquira/MT, Itapetininga/SP e Porto Santos/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta sexta-feira
De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “já entrando em clima de final de ano, a saca de estabiliza nos R$ 86,00/sc no mercado físico de Campinas/SP”.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também finalizou as atividades desta sexta-feira com flutuações positivas para os preços internacionais do milho futuro.
O vencimento dezembro/22 foi cotado à US$ 6,34 com valorização de 2,75 pontos, o março/23 valeu US$ 6,44 com alta de 1,50 pontos, o maio/23 foi negociado por US$ 6,45 com ganho de 1,00 ponto e o julho/23 teve valor de US$ 6,40 com estabilidade.
Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última quinta-feira (08), 0,32% para o dezembro/22, de 0,31% para o março/23 e de 0,16% para o maio/23, além de estabilidade para o julho/23.
Já na comparação semanal, os contratos do cereal norte-americano acumularam quedas de 0,16% para o dezembro/22, de 0,31% para o março/23, de 0,31% para o maio/23 e de 0,62% para o julho/23, em relação ao fechamento da última sexta-feira (02).
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros do milho foram negociados em ambos os lados, apesar de um aumento nos estoques dos Estados Unidos.
Os estoques finais norte-americanos foram corrigidos para cima de 30,2 para 31,93 milhões de toneladas. De outro lado, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) também trouxe mudanças em sua estimativa para as exportações, que foi reduzida de 54,61 para 52,71 milhões de toneladas.
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