Esperança de cessar-fogo e Covid na China seguem pressionando os futuros do milho
A Bolsa de Chicago (CBOT) segue contabilizando movimentações negativas para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações tinham flutuações baixistas de até dois dígitos por volta das 11h32 (horário de Brasília).
O vencimento maio/22 era cotado à US$ 7,35 com desvalorização de 23,00 pontos, o julho/22 valia US$ 7,02 com baixa de 21,25 pontos, o setembro/22 era negociado por US$ 6,52 com queda de 18,25 pontos e o dezembro/22 tinha valor de US$ 6,35 com perda de 16,00 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, as esperanças de um cessar-fogo na Ucrânia e preços de energia mais baixos devido ao aumento dos casos de COVID-19 na China deixaram os futuros de milho sendo negociados mais baixos durante a noite.
Por outro lado, as perdas foram limitadas por preocupações crescentes sobre a capacidade da Ucrânia de plantar suas safras de primavera, que podem ter uma diminuição de 39% na área plantada este ano devido ao conflito em andamento.
"A Ucrânia e a Rússia estão mantendo uma boa quantidade de estoques de grãos. Assim que a guerra terminar, esse estoque estará disponível para embarque", disse um negociante de grãos de Mumbai com uma empresa de comércio global à Reuters.
Mercado Interno
Os preços futuros do milho também permanecem com força negativa nesta quarta-feira na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações recuavam para a faixa entre R$ 97,00 e R$ 102,00 por volta das 11h49 (horário de Brasília).
O vencimento maio/22 era cotado à R$ 102,70 com desvalorização de 1,15%, o julho/22 valia R$ 98,35 com queda de 0,83%, o setembro/22 era negociado por R$ 98,16 com perda de 0,85% e o novembro/22 tinha valor de R$ 100,55 com baixa de 0,35%.
Os contratos futuros do cereal brasileira caiam juntamente com as movimentações internacionais da Bolsa de Chicago e das flutuações cambiais, com o dólar recuando 0,88% ante ao real e sendo cotado à R$ 5,11 por volta das 11h46 (horário de Brasília).
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