Milho: B3 segue em alta nesta 6ªfeira com cotações buscando recompor as perdas
A sexta-feira (06) segue sendo de recuperação para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3), que buscam se manter subindo após uma semana de recuos.
Por volta das 12h00 (horário de Brasília), o vencimento setembro/21 era cotado à R$ 98,42 com valorização de 0,63%, o novembro/21 valia R$ 98,92 com elevação de 0,45%, o janeiro/22 era negociado por R$ 100,40 com alta de 0,46% e o março/22 tinha valor de R$ 99,95 com ganho de 0,56%.
A análise da Agrifatto Consultoria destaca que os futuros do cereal na B3 estendem as valorizações registradas ontem impulsionados pelo cenário internacional após fechar 6 pregões consecutivos de queda.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho operaram próximos da estabilidade pela manhã na Bolsa de Chicago (CBOT), mas ganhou um pouco mãos de força nesta sexta-feira por volta das 11h50 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/21 foi cotado à US$ 5,59 com alta de 4,00 pontos, o dezembro/21 valeu US$ 5,58 com valorização de 5,00 pontos, o março/22 foi negociado por US$ 5,66 com ganho de 5,00 pontos e o maio/22 teve valor de US$ 5,70 com elevação de 5,00 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros do milho oscilaram entre ganhos e perdas no pregão da madrugada, em uma rodada de realização de lucros após o relatório de exportação favorável de ontem e diminuindo as preocupações sobre os rendimentos das safras.
A publicação destaca que, julho tem sido um mês de negociações tranquilas. “Mas não são apenas as commodities agrícolas que estão sendo negociadas em um padrão de manutenção. Os mercados de energia e alguns dos mais macios (açúcar e algodão) também têm negociado de forma cautelosa”, relata Naomi Blohm da Total Farm Marketing.
Blohm suspeita que os traders estarão menos propensos a permanecer de lado, já que as informações sobre o rendimento das safras se tornarão mais conhecidas nas próximas semanas. “Há muitas dúvidas sobre onde exatamente irá terminar o rendimento desta safra. Não é nenhum segredo que uma boa parte do Centro-Oeste oriental está no caminho para rendimentos recordes, mas a questão do rendimento ainda paira na parte ocidental do Meio-Oeste e nas planícies do Norte atingidas pela seca”.
Sendo assim, a recomendação do analista é estar pronto para agir nas próximas semanas, já que a atividade do mercado deve aumentar. “Agosto deve ser um mês estimulante para o comércio. O clima, um relatório de oferta/demanda do USDA e uma grande reunião do Fed definirão o tom para os preços. Tem sido confortável sentar-se à margem e descansar, mas é hora de colocar sua cabeça de volta no jogo. É provável que haja um grande movimento de mercado”, diz Blohm.
0 comentário

Milho intensifica baixas na B3 e perde mais de 1% no início da tarde desta 4ª feira

Paraná já perdeu, pelo menos, 10% do milho e fica em alerta para geadas no inverno

Após soja com perdas de 35%, Cruzália/SP espera queda de produtividade também no milho

Radar Investimentos: valorização da moeda norte-americana tende a favorecer as exportações brasileiras

Milho fecha em queda na B3, enquanto encerra 3ª feira em campo misto na Bolsa de Chicago

USDA informa nova venda de milho a Portugal nesta 3ª feira (15)