Cotações do milho começam a semana recuando na B3 e na CBOT
Uma nova semana começou e as desvalorizações segue presentes para os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3), começando a segunda-feira (02) repetindo perdas dos últimos pregões.
Por volta das 09h14 (horário de Brasília), o setembro/21 era cotado à R$ 98,40 com queda de 1,01%, o novembro/21 valia R$ 98,66 com perda de 1,04%, o janeiro/22 era negociado por R$ 99,69 com desvalorização de 1,10% e o março/22 tinha valor de R$ 100,80 com estabilidade.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado está pressionado pelo aumento do ritmo de colheita no Paraná e São Paulo e por produtores que começam a vender após as notícias de importação de milho.
“O produtor também começa a olhar o dólar para baixo que acaba favorecendo a importação e as indústrias e cooperativas que indicam que ainda vão importar mais volumes agora em agosto para trazer entre agosto e setembro. Isso traz um fator psicológico para o mercado”, explica.
Para as próximas duas ou três semanas, o analista destaca que haverá mais milho sendo ofertado com os produtores buscando fazer dinheiro porque as cotações seguem muito boas ao produtor de milho.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro também começaram a semana recuando na Bolsa de Chicago (CBOT) por volta das 09h02 (horário de Brasília), estendendo as perdas da semana anterior.
O vencimento setembro/21 era cotado à US$ 5,43 com desvalorização de 4,00 pontos, o dezembro/21 valia US$ 5,43 com perda de 1,50 pontos, o março/22 era negociado por US$ 5,51 com queda de 1,50 pontos e o maio/22 tinha valor de US$ 5,56 com baixa de 1,75 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, o milho caiu, pressionado pelas previsões de chuva em partes dos cinturões de grãos do meio-oeste dos Estados Unidos.
“Os preços do milho no mercado futuro estão caindo um pouco, mas as pessoas ainda estão cautelosas. Acho que o mercado quer mais evidências de uma melhor produção da safra antes de novas reduções nos preços”, disse um trader de grãos de Cingapura à Reuters.
A publicação destaca ainda que, os traders aguardam orientação das avaliações semanais das condições de safra do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no final desta segunda-feira, e das estimativas privadas dos rendimentos de milho e soja dos EUA, antes do grande relatório de oferta/demanda mundial do USDA de 12 de agosto.
“Estão previstas chuvas em algumas partes do meio-oeste dos Estados Unidos, o que pode impulsionar as safras de soja e milho norte-americanas”, disseram traders à Reuters.
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