Em Chicago, milho volta a trabalhar em campo negativo no pregão desta 3ª feira após valorizações recentes
Ao longo do pregão desta terça-feira (4), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a trabalhar do lado negativo da tabela. Os vencimentos do cereal exibiam quedas entre 3,50 e 3,75 pontos, por volta das 12h24 (horário de Brasília). O contrato maio/17 era cotado a US$ 3,64 por bushel, enquanto o julho/17 operava a US$ 3,71 por bushel.
As cotações recuam depois das recentes valorizações registradas no mercado internacional. Nos últimos dias, os preços da commodity encontraram impulso na perspectiva de redução na área plantada nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na última semana.
No Sul do país, os produtores americanos já iniciaram o plantio do cereal. Os trabalhos nos campos foram interrompidos nos últimos dias devido às chuvas, mas deverão ser retomados nos próximos dias, segundo dados das agências internacionais.
"Ainda assim, a colheita abundante registrada em 2016 permanece e os estoques trimestrais estão elevados, apesar das taxas recordes de uso do grão. E as potencialidades de culturas da América do Sul também parecem preocupantemente grandes", disse Tobin Gorey, ao Agrimoney.com.
Mercado brasileiro
Na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho operam do lado negativo da tabela no pregão desta terça-feira (4). As principais posições do cereal exibiam quedas entre 0,66% e 2,08%, por volta das 12h06 (horário de Brasília). O contrato maio/17 era cotado a R$ 27,37 a saca, enquanto o setembro/17 era negociado a R$ 27,07 a saca.
O mercado recua pelo 2º dia consecutivo, apesar da ligeira alta registrada no câmbio. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,1242 na venda, com alta de 0,29% na manhã desta terça-feira. Conforme dados do site G1, a cena política brasileira continua no radar dos participantes do mercado.
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