Milho: Com suporte das exportações semanais, preços mantêm ganhos em Chicago
As cotações do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) mantém o tom positivo dos negócios nesta quinta-feira (21). Os contratos futuros do cereal ampliaram os ganhos ao longo da sessão e, por volta das 12h49 (horário de Brasília), exibiam ganhos entre 3,25 e 3,75 pontos. A posição julho/15 era cotada a US$ 3,63 por bushel.
O mercado dá continuidade ao movimento de recuperação em meio às perdas recentes. De acordo com informações das agências internacionais, os preços do cereal encontram suporte nos números das vendas para exportação, divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta quinta-feira.
Até a semana encerrada no dia 14 de maio, as vendas, referentes a safra 2014/15, foram indicadas em 812,600 mil toneladas. O número representa uma alta expressiva em relação à semana anterior, na qual, foram vendidas 370 mil toneladas do grão. Ainda segundo o órgão também representa uma valorização de 12% frente à média das últimas quatro semanas.
Os participantes do mercado apostavam em um número ao redor de 620 mil toneladas. Da safra nova, o percentual também cresceu no mesmo período, de 2,6 mil toneladas para 62,5 mil toneladas de milho.
Ainda hoje, o departamento norte-americano reportou a venda de 203,200 mil toneladas de milho para destinos desconhecidos. Do total, 152,400 mil toneladas deverá ser entregue na safra 2014/15 e o restante, 50.800 mil toneladas, serão entregues na temporada 2015/16.
Contudo, o clima permanece favorável nos EUA, o que tem garantido, até o momento, o bom desenvolvimento das lavouras. E os investidores acabam focando o andamento da safra norte-americana. A perspectiva é que sejam colhidas cerca de 346,22 milhões de toneladas do grão nesta temporada.
Mercado interno
No Porto de Paranaguá, a saca do milho, para entrega em outubro/15, mantém o patamar de R$ 27,50 ao longo desta quinta-feira. Mesmo com a forte valorização do câmbio, em mais de 1%, e dos ganhos no mercado internacional, as cotações não conseguem avançar. As perspectivas de uma segunda safra de milho favorável no Brasil permanece como fator de pressão aos preços.
Diante das boas condições das lavouras do cereal, a consultoria Agroconsult indicou nesta quinta-feira que, a safra deverá somar 51,4 milhões de toneladas. Em março, a projeção era de 50,4 milhões de toneladas.
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