Milho: Preços fecham o dia com estabilidade no Brasil após retomada do dólar nesta 4ª
O mercado internacional do milho fechou a sessão desta quarta-feira (25) em campo positivo na Bolsa de Chicago. As posições mais negociadas terminaram o dia com pequenas altas de pouco mais de 1 ponto, com quase todas acima dos US$ 4,00 por bushel. O julho/15 terminou o dia valendo US$ 4,03.
Os preços seguem caminhando de lado no quadro internacional ainda em compasso de espera pelas informações do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que serão divulgadas no final de março. Os dados mais esperados são os referentes à área de plantio da safra 2015/16 e as expectativas são de o milho apresente uma área menor na próxima temporada na casa de 2,5%, de acordo com uma estimativa do site norte-americano Farm Futures.
Para o consultor de mercado Ênio Fernandes, os produtores norte-americanos deverão plantar algo perto de 35 milhões de hectares - contra 36,76 milhões plantados na safra 2013/14 - e esse é um número que pode mexer positivamente com o mercado, acredita. "O mercado do milho tem um suporte para os preços bem mais robusto. O milho é menos competitivo do que a soja nos EUA e essa é uma cultura que deve perder muita área no mundo, algo perto de 6%", diz Fernandes.
Dessa forma, pelos próximos 60 dias, o mercado internacional deverá se focar na absorção e entendimento desses números, fazendo seus cálculos de oferta e demanda, ainda segundo explica o consultor. Na sequência, o foco dos investidores irá se voltar para para o clima no Meio-Oeste americano, principal região produtora de grãos do país. "Até lá, acredito em um mercado trabalhando entre US$ 3,15 e US$ 4,15 em Chicago", afirma Ênio Fernandes.
Mercado Interno
No mercado brasileiro, os preços registraram mais um dia de estabilidade, apesar de uma alta de mais de 2% do dólar frente ao real. No porto de Paranaguá, o preço manteve os R$ 30,00 por saca registrado no início da semana. Entre as principais praças de comercialização, as cotações também apresentaram manutenção. A exceção foi Cascavel/PR, onde o preço subiu 2,33% para R$ 22,00 por saca e Jataí/GO, onde foi registrada uma baixa de 3,3% para R$ 22,00.
As vendas antecipadas do cereal, entretanto, já mostram um ritmo mais desacelerado, principalmente com a recente baixa da moeda norte-americana. Os negócios vinham aquecidos, principalmente para o segundo semestre, e agora o importante, para Ênio Fernandes, é o produtor aproveitar as novas oportunidades que surgirão mais adiante.
Na BM&F, as cotações do milho acompanharam a retomada do dólar e fecharam a sessão desta quarta-feira em alta. O contrato maio/15 terminou o dia com alta de 0,25% a R$ 28,30 por saca, enquanto o setembro/15 subiu 0,14% a R$ 29,38.
1 comentário
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victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG
Tentei começar a colher o milho em 11 ha, mas deu excesso de umidade e nao compensa colher e secar no terreiro pois está também dando uns 15% de grãos quebrados... É melhor não colher e esperar o sol fazer o seu trabalho e colher depois, apesar das "cordas de viola" -- pois o produto que as controlava deve ter sido do tipo falsificado... Então é lógico que ele se torna então ecológico!!!