Suínos: embarques seguem firmes; vivo se valoriza no mercado doméstico
Com o menor número de dias úteis em fevereiro, os embarques brasileiros de carne suína tiveram leve recuo (de 3,9%) frente ao exportado em janeiro. Mesmo assim, as vendas seguem registrando bom desempenho – conforme dados da Secex, no mês passado, o Brasil exportou 65,3 mil toneladas de carne suína (considerando-se in natura e industrializada), 22,6% a mais do que o embarcado em fevereiro de 2019. No geral, as exportações continuam impulsionadas pela China, que segue como o principal destino da proteína nacional – em fevereiro, o país asiático importou 31,1 mil toneladas do produto, o que representou 47,6% dos embarques brasileiros de carne suína no período. No mercado doméstico, o suíno vivo negociado no mercado independente se valorizou nos últimos dias na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. No geral, esse movimento reflete a alta nos preços dos principais insumos da atividade (milho e farelo de soja) e a menor disponibilidade de suínos em peso ideal para abate. Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo foi negociado a R$ 5,72/kg nessa quarta-feira, 4, avanço de 1,9% em relação à quarta anterior.
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