Suíno Vivo: Semana começa com novos recuos de preços em São Paulo e Rio Grande do Sul
O mercado de suíno vivo continuou registrando baixa de preços nesta segunda-feira (11). Novamente, as cotações caíram no Rio Grande do Sul e em São Paulo, após encerrar a última semana com baixas de preços em grande parte das praças de comercialização.
A pesquisa semanal da ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul) aponta que a média de preços pagos aos produtores independentes é de R$ 3,43/kg – enquanto que na semana anterior estava em R$ 3,54/kg. Aos integrados a média segue em R$ 2,85/kg.
Para os insumos, houve uma baixa na média de preços para a saca de milho de 60 quilos, que passou de R$ 47,40 para R$ 45,00 na pesquisa desta semana. A tonelada de farelo de soja também cedeu e fechou cotada em média R$ $ 1.420,00 no estado gaúcho.
Em São Paulo, a Bolsa de Suínos definiu negócios em R$ 64 a R$ 66/@, respectivamente R$ 3,41 a R$ 3,52/kg vivo. Na última semana, não houve referência definida, com vendas sendo registradas em torno de R$ 65 a R$ 68/@. A APCS (Associação Paulista de Criadores de Suínos) alerta que os custos de produção no estado estão em torno de R$ 80,50/@ – bem abaixo do valor de referência do mercado.
O analista da Safras & Mercado, Allan Maia, explica que o excedente na oferta de animais foi responsável pelo pressão de preços na semana. Além disto, a demanda enfraquecida no período também. “Há quem aposte em uma recuperação dos preços, por conta do recebimento de salários por parte da população e também diante dos elevados custos de produção, mas esta tendência não é consensual em toda a cadeia”, explica.
Exportações
Por outro lado, os dados parciais de embarques de carne suína in natura do mês de julho estão positivos, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em 6 dias úteis, as exportações chegaram a 21,4 mil toneladas, com média diária de 3,6 mil toneladas.
Os atuais dados representam alta de 47% em comparação com volume por dia registrado em junho e crescimento de 49,3% em relação ao mesmo período de 2015. Em receita, os dados apontam para US$ 43,4 milhões, em que o valor por tonelada está em US$ 2.029,9.
2 comentários
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Dalzir Vitoria Uberlândia - MG
peso mínimo de maior preço..
Dalzir Vitoria Uberlândia - MG
Suinocultores... vendam 15% das porcas...antecipem os abates... ou seja vendam com peso mínimo de menor preço... vão provocar uma enxurrada por alguns dia... façam dinheiro, invistam em milho e farelo, e esperem o preço subir... demitam empregados... enxuguem custos... embora pra quem tá no vermelho há anos não deve ter mais nada a enxugar..
Prezado Dalzir,
a ideia eh boa, mas num mercado em que a agroindustria detem apriximadamente 70% dos planteis, pouco adianta os poucos independentes diminuirem o peso de abate e / ou as porcas...
e outra , neste momento de grande oferta, nao se consegue colocacao para cargas alem do normal, pois ja esta dificil colocar a producao normal da semana, imaginem cargas extras!!
o setor nao deve aguentar por mais muito tempo!!!
infeliz realidade!!
se ficar o bixo come e se correr o bixo pega!!!
com este custo alto nao temos saida!!
Caro Rodrigo..em nosso estado SC a industria detem mais de 90% dos planteis...vivi suinocultura na década de 70..e 80 gerenciando sistema integrado de suinos na Seara,..depois mais 15 anos de Perdigão mas em outra área...e neste período produzi leitão para o Pamplona(400 matrizes)proprias...fui savo pelo aujenszki...pus o dinheiro no bolso e a granja está na periferia de Salete parada....por isto concordo com voce..é dificil sim...mas é o único caminho a melhorar...