Mato Grosso viabiliza indicação para reconhecimento de Zona Livre da peste suína clássica
A Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) participou de uma reunião, na última semana (11.06), na Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília. O objetivo da reunião era apresentar as ações desenvolvidas pelos Estados, para pleitear o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como zona livre da Peste Suína Clássica.
De acordo com o médico veterinário da Acrismat, Igor Queiroz Silva, o Mapa determinou através da Norma Interna 05/2009, várias exigências para que as Unidades Federativas fossem indicadas. “Mato Grosso cumpriu bem as metas estipuladas pelo Mapa e provavelmente seremos indicados em 2016 para obter o selo da OIE de zona livre da Peste Suína Clássica,” declarou Queiroz.
Ainda de acordo com Queiroz, dentre as atividades desenvolvidas pelo setor está fiscalizações da vida de suínos selvagens, defesa sanitária veterinária, coleta de matérias para exames, vigilância passiva das enfermidades, monitoramento nas Granjas de Reprodutores Suídeos Certificadas (GRSC), monitoramento em Granjas de Suínos e a criação de postos fixos de fiscalização de trânsito de animais.
De acordo com o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea/MT), o Estado tem até o dia 10 de julho para apresentar os resultados à equipe do Mapa, que deverá fazer uma visita técnica ao Estado. Ainda de acordo com o órgão, serão capacitados cerca de 270 funcionários para aturem nos postos fiscais.
O encontro teve participação de representantes das 14 Unidades Federativas do setor produtivo de suínos, que buscam a certificação da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), como zona livre da Peste Suína Clássica. São eles: PR, SP, MG, RJ, ES, GO, DF, MT, MS, TO, BA, SE, RO e AC.
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) passou a certificar países, neste ano, ou áreas dentro deles, como livres da peste suína clássica (PSC). O reconhecimento favorece o acesso da carne suína aos mercados mais competitivos do mundo.
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