Feijão, por Ibrafe: Dia do Feijão chegando e os R$ 300 voltaram
Está chegando 10 de fevereiro. “Tá, e daí?”, o que isso significa para você? Significa que, em todo o planeta, as pessoas estarão refletindo e homenageando esta leguminosa das mais importantes para todas as culturas. Nesse dia, você que está lendo esse texto poderá fazer a diferença por postar ou curtir o que for postado sobre Feijão nas mídias sociais. Além de toda importância em termos de nutrição, faz bem lembrar o que é Feijão na nossa cultura: ele é o símbolo maior da nossa cultura gastronômica.
Nosso drink é a Caipirinha, nossa música é o Samba e nossa comida é a Feijoada. É a oportunidade de falarmos sobre o desafio que você empacotador, ou você produtor, ou agrônomo, ou técnico, ou operador de máquina, enfrenta para produzir o Feijão e fazer chegar lá no supermercado. Para nós que estamos acostumados com a “lida” do dia a dia, pode parecer estranho que as pessoas da área urbana não saibam o esforço que é.
Você que é representante de insumos ou corretor, quantos quilômetros você faz por ano? Quantas madrugadas passa na estrada ou noites em hotéis longe da família? As pessoas precisam saber da sua história, por ela ser parte da história do Feijão. Esta história voltou a ter um capítulo importante a semana passada, quando o preço do melhor Feijão-carioca extra voltou a bater os R$ 300. Feijões rajados já estão acima de R$ 350, batendo R$ 370, e os produtores testando os R$ 400 para ver se alguém chega no número. O Feijão-preto continua difícil de encontrar e a pedida, quando encontrado, é para venda a conta-gotas, de carreta em carreta, acima de R$ 320. A questão levantada nestes momentos, seja produtor ou mesmo um especulador, é “vendo agora ou vai mais?” Vamos lá, que esta pergunta merece toda a atenção.
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