Preços futuros do café ampliam as quedas na tarde desta 5ª feira atento ao clima no Brasil
Na tarde desta quinta-feira (27), os vencimentos futuros do café seguem trabalhando com fortes desvalorizações na Bolsa de Nova York (Ice Futures US), na qual registram baixas de 1.220 a 915 pontos. Já na Bolsa de Londres, os contratos também apresentam quedas.
Por volta das 13h23 (horário de Brasília), o vencimento Maio/25 que tinha baixa de 1.220 pontos e estava cotado em 379,80 cents/lbp. Já o contrato julho/25 registrava queda de 1.025 pontos e está precificado em 375,90 cents/lbp. No caso do setembro/25 operava com desvalorização de 915 pontos e cotado em 371,35cents/lbp.
Os contratos futuros do café arábica registraram seu menor nível em quase um mês nesta sessão em função das perspectivas de queda no consumo e com as previsões de chuvas no Brasil.
De acordo com o consultor, Michael J Nugent disse que os participantes continuam "focados" nas chuvas do Brasil, que são cruciais para moldar a próxima safra e reconstruir os estoques globais.
O consultor ainda reportou que o cenário é de preocupação com o consumidor. "Estamos cada vez mais preocupados que os preços recordes colidam com o enfraquecimento da confiança do consumidor", informou.
A Reuters destacou que os torrefadores como a Nestlé e a JDE Peet's, estão atualmente em negociações com varejistas sobre o repasse de custos da quase duplicação dos preços do arábica.
Em entrevista à Reuters Internacional, o Diretor de pesquisa de ações do banco holandês ING, Reg Watson, acredita que os preços devem subir cerca de 15% a 25% no mercado e que, em alguns mercados, os consumidores podem sentir o aumento de uma só vez.
Em Londres, o contrato maio/25 registrava desvalorização de US$ 105 por tonelada e negociado por US$ 5.332 por tonelada. O julho/25 apresentava queda de US$ 91 por tonelada e valendo US$ 5.352 por tonelada. O vencimento setembro/25 trabalhava com queda de US$ 84 por tonelada e estava sendo negociado em US$ 5.323 por tonelada.
Segundo as informações da Reuters, a oferta de grãos robusta reduziu no maior produtor, o Vietnã, e no segundo maior exportador, a Indonésia, nesta semana, em função dos agricultores vietnamitas evitando vender o grão na esperança de lucros maiores.
No mercado financeiro, a Reuters reportou que o dólar à vista subia ante o real nesta quinta-feira, em movimento na contramão das perdas da moeda norte-americana no exterior, à medida que os investidores analisavam dados e o Relatório de Política Monetária do Banco Central, enquanto reagiam aos novos anúncios de tarifas dos Estados Unidos.
“Às 10h32, o dólar à vista subia 0,51%, a R$5,7621 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha alta de 0,49%, a R$5,770 na venda.”, informou à Reuters.
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