Preocupação com clima no Brasil persiste e arábica volta a subir em Nova York
O mercdo futuro do café arábica abriu as negociações desta quarta-feira (13) estendendo os ganhos para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). A preocupação com a oferta global do produto continua sendo o principal suporte de valorização para os preços e o setor monitora as altas temperaturas no Brasil, a irregularidade das chuvas e os possíveis impactos na safra do ano que vem.
Por volta das 09h06 (horário de Brasília), março/24 tinha alta de 180 pontos, negociado por 187,05 cents/lbp, maio/24 tinha alta de 155 pontos, cotado por 184,05 cents/lbp, julho/24 tinha valorização de 175 pontos, cotado por 184,55 cents/lbp e setembro/24 tinha valorização de 165 pontos, valendo 185,35 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, após um dia de intensa valorização, o conilon abriu com estabilidade. Março/24 tinha queda de US$ 4 por tonelada, negociado por US$ 2720, maio/24 tinha baixa de US$ 6 por tonelada, valendo US$ 2671, julho/24 tinha desvalorização de US$ 15 por tonelada, cotado por US$ 2620 e setembro/24 tinha baixa de US$ 31 por tonelada, valendo US$ 2567.
Fernando Maximiliano, da StoneX Brasil, explica que a grande preocupação do mercado consiste na produção global do produto que deve ter um déficit, consequência das mudanças climáticas. Vietnã e Indonésia, os dois principais países produtores de robusta do mundo, enfrentam quebra na produção, o El Niño no Brasil levanta incertezas e o mercado que desde os problemas no arábica demanda este tipo de café, se mostra aquecido.
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