Depois de baixas expressivas, arábica e conilon abrem com ajustes técnicos
O café segue pressionado pelas preocupações globais e previsão de chuvas aqui no Brasil, e depois de encerrar a última sessão com desvalorização expressiva, abriu o pregão desta quinta-feira (27) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Os preços do café estão recuando devido a preocupações com a demanda devido ao aumento da inflação global, aumento das taxas de juros e temores de recessão, conforme destacou a última análise do site Barchart.
Por volta das 08h40 (horário de Brasília), março/23 tinha queda de 15 pontos, negociado por 176,95 cents/lbp, maio/23 tinha desvalorização de 25 pontos, cotado por 175,55 cents/lbp e julho/23 tinha baixa de 30 pontos, negociado por 174,20 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também abriu com ajustes técnicos. Janeiro/23 tinha alta de US$ 7 por tonelada, negociado por US$ 1882, março/23 tinha alta de US$ 4 por tonelada, cotado por US$ 1868 e maio/23 tinha alta de US$ 1 por tonelada, negociado por US$ 1858.
O produtor de café está convivendo com um mercado completamente adverso do que era visto nos últimos anos. Com "mercado invertido", ou seja, com o presente mais caro do que no futuro, o mercado tem sido pautado no dia a dia e com negociações limitadas.
Mercado Interno - Última sessão
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,42% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.045,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 2,75%, negociado por R$ 1.060,00, Patrocínio/MG teve queda de 4,23%, cotado por R$ 1.020,00, Varginha/MG teve desvalorização de 3,70%, negociado por R$ 1.040,00 e Franca/SP teve baixa de 1,85%, cotado por R$ 1.060,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,32% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.119,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 2,54%, valendo R$ 1.150,00, Patrocínio/MG teve baixa de 3,60%, valendo R$ 1.070,00, Varginha/MG teve queda de 4,35%, valendo R$ 1.100,00 e Campos Gerais/MG teve desvalorização de 2,71%, negociado por R$ 1.075,00.
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