Café começa semana pressionado por florada e chuvas no Brasil e cai 2,62% em NY
O mercado futuro do café arábica abriu a semana com intensa desvalorização para nos principais contratos, encerrando a segunda-feira (3) com negociação na casa dos 215 cents/lbp e com 2,62% de baixa na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Dezembro/22 teve queda de 580 pontos, negociado por 215,75 cents/lbp, março/23 teve desvalorização de 520 pontos, valendo 207,35 cents/lbp, maio/23 teve baixa de 505 pontos, cotado por 202,55 cents/lbp e julho/23 teve desvalorização de 480 pontos, valendo 199,30 cents/lbp.
Nos fundamentos, o mercado do café foi pressionado pela previsão de chuva nas principais áreas de produção no Brasil, além da abertura da florada generalizada nas principais áreas de produção do país. " A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que Minas Gerais teve 51 mm de chuva na semana passada, ou 185% da média histórica. Minas Gerais responde por cerca de 30% da safra de arábica do Brasil", afirmou a análise do site internacional Barchart.
Após o retorno das chuvas e abertura de algumas flores, a florada registrada pelo produtor nos últimos dias é principal para a safra de 2023, segundo informações da Fundação Procafé. + Procafé: Chuvas no mês de setembro induzem a principal florada da safra de 2023 de arábica
As condições climáticas, no entanto, continuam no radar do mercado. Na tarde desta segunda-feira (3) uma forte chuva de granizo atingiu municípios produtores de café arábica no Sul de Minas Gerais. Produtores rurais estão avaliando problemas em áreas de produção. + Forte chuva de granizo atinge municípios produtores de café e laranja no Sul de MG; veja vídeos
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon operou com valorização. Novembro/22 teve alta de US$ 20 por tonelada, negociado por US$ 2173, janeiro/23 teve alta de US$ 17 por tonelada, cotado por US$ 2163, março/23 teve valorização de US$ 19 por tonelada, valendo US$ 2139 e maio/23 teve alta de US$ 20 por tonelada, cotado por US$ 2126.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e recuou forte nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 6,25% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.200,00, Patrocínio/MG teve baixa de 7,52%, negociado por R$ 1.230,00, Varginha/MG teve queda de 3,88%, cotado por R$ 1.240,00, Campos Gerais/MG teve baixa de 6,92%, valendo R$ 1.210,00 e Franca/SP teve baixa de 4,55%, cotado por R$ 1.260,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 5,21% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.274,00, Patrocínio/MG teve baixa de 7,25%, negociado por R$ 1.280,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 1,46%, valendo R$ 1.350,00 e Varginha/MG teve desvalorização de 3,70%, cotado por R$ 1.300,00.
0 comentário
Após muita volatilidade bolsa de Londres encerra sessão desta 6ª feira (20) com quedas nas cotações futuras
Café em Prosa #195 - Museu do Café passa por reposicionamento institucional e ganha nova identidade visual
MAPA avança na assinatura dos contratos para desembolso de recursos do Funcafé para a Cafeicultura
Mercado cafeeiro segue volátil no início da tarde desta 6ª feira (20)
Futuros do café robusta recuam e saca volta a ser negociada na faixa dos US$ 4 mil/tonelada no inicio desta 6ª feira (20)
Safra de café 25/26 do Brasil deve cair 5%, para 62,45 mi de sacas, diz Safras