Café volta a recuar forte com dólar, com foco nas exportações e na guerra
O mercado futuro do café arábica voltou a registrar baixas expressivas para as principais referências no pregão desta segunda-feira (28) na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Por volta das 12h19 (horário de Brasília), maio/22 tinha queda de 865 pontos, valendo 213,25 cents/lbp, julho/22 teve baixa de 865 pontos, cotado por 213,15 cents/lbp, setembro/22 registrou desvalorização de 835 pontos, cotado por 212,70 cents/lbp e dezembro/22 tinha queda de 785 pontos, valendo 211,30 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também passou a operar com desvalorização após abrir o dia com estabilidade. Maio/22 tinha queda de US$ 22 por tonelada, negociado por US$ 2126, julho/22 tinha baixa de US$ 15 por tonelada, valendo US$ 2112, setembro/22 teve queda de US$ 21 por tonelada, cotado por US$ 2090 e novembro/22 teve baixa de US$ 16 por tonelada, valendo US$ 2085.
Pressionando as cotações, por volta das 12h23 (horário de Brasília), o dólar registrava alta de 0,99% e era negociado por R$ 4,79 na venda. O dólar em alta tende a pressionar os preços no exterior. "O dólar abandonou leves perdas de mais cedo e recuperava fôlego nesta segunda-feira, tentando pausar uma série de oito desvalorizações diárias consecutivas que o levaram a mínimas desde março de 2020, com investidores também acompanhando a força da moeda norte-americana no exterior", afirma análise da agência de notícias Reuters.
Ainda acompanhando o conflito entre Rússia e Ucrânia, analistas no Brasil não descartam volatilidade nos preços. Já o produtor, aguardando o início da colheita, pouco participa do mercado aguardando por novos patamares de preços. Desde o início da guerra os contratos recuaram mais de dois mil pontos em Nova York. Além disso, de acordo com o analista de mercado Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, o mercado já se antecipa e aguarda o relatório das exportações do mês de março, que podem vir com volumes significativos, apesar da entressafra no Brasil.
0 comentário

Temores sobre oferta impulsionam os preços do café que fecham sessão desta 4ª feira (30) com ganhos moderados

Entrada da safra brasileira de café 2025 deve trazer certo equilíbrio aos preços em nível de real

Presidente do Cecafé recebe o "Oscar do Agronegócio"

Cenário favorável: relação de troca para o café segue em tendência de queda e muito mais acessível

Café: Safra menor de Arábica e notícias sobre demanda impulsionam preços

Café/Cepea: Chuvas no fim de abril são bem-vindas às lavouras