Café começa semana com leves alta e com operadores focados no BR e pandemia
A segunda-feira (19) chega ao fim com valorização técnica para os principais contratos do mercado futuro do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Maio/21 teve valorização de 70 pontos, negociado por 129,85 cents/lbp, julho/21 teve alta de 70 pontos, negociado por 131,90 cents/lbp, setembro/21 registrou valorização de 65 pontos, negociado por 133,80 cents/lbp e dezembro/21 teve alta de 70 pontos, valendo 136,25 cents/lbp.
"Os preços do café na segunda-feira se estabilizaram moderadamente mais altos, com o arábica logo abaixo da alta de um mês da última sexta-feira", destacou análise do site internacional Barchart.
Ainda de acordo com a publicação, os volumes de chuva abaixo do esperado nas principais áreas produtoras do país ainda dão suporte de alta na Bolsa. "A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que as chuvas da semana passada em Minas Gerais, a maior região produtora de arábica do Brasil, mediram 6,1 mm, ou apenas 36% da média histórica", acrescenta.
A publicação internacional destacou ainda os estoques de café verde nos Estados Unidos, que registraram queda de 1,9%, para 5,679 milhões de sacas. " Além disso, o Cecafe informou na terça-feira passada que as exportações totais de café do Brasil em março (verde, torrado e solúvel) caíram -1,6%", afirma.
Do lado negativo para os preços, o mercado segue pressionado pela pandemia da Covid-19. "A preocupação de que um ressurgimento de infecções por Covid possa levar a restrições mais rígidas que manterão restaurantes e cafeterias fechados por mais tempo. As novas infecções globais por Covid semanais na semana encerrada em 19 de abril aumentaram 12%, o maior índice desde o início da pandemia", finaliza.
Em um fator de alta, a cooperativa Cooxupe do Brasil previram em 1º de abril sua produção de 2021 em 7,49 milhões de sacas, uma queda acentuada de -32% em relação a 10,99 sacas em 2020. A produção mais baixa se deve ao clima seco e quente e à metade de menor rendimento da o ciclo bienal.
Em Londres, o café tipo conilon finalizou o pregão com leves altas nas princiapais referências. Maio/21 teve alta de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 1357, julho/21 registrou valorização de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 1385, setembro/21 também finalizou com alta de US$ 5 por tonelada, negociado por US$ 1402 e novembro/21 teve alta de US$ 5 por tonelada, valendo US$ 1419.
No Brasil, o dia foi de estabilidade nas principais praças produtoras do país. O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,66% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 763,00, Poços de Caldas/MG registrou valorização de 0,69%, valendo R$ 725,00, Varginha/MG teve baixa de 0,26%, valendo R$ 768,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 0,63% em Guaxupé/MG, valendo R$ 805,00, Poços de Caldas/MG registrou valorização de 0,65%, negociado por R$ 770,00 e Varginha/MG teve queda de 1,25%, vaçemdo R$ 790,00.
0 comentário
Com a presença de toda a cadeia produtiva, Semana Internacional do Café discute sobre os avanços e desafios da cafeicultura global
Em ano desafiador para a cafeicultura, preços firmes e consumo aquecido abrem oportunidades para o setor
Mercado cafeeiro trabalha com preços mistos no início da tarde desta 5ª feira (21)
Cooabriel fala sobre a expectativa da safra do café conilon para o Espírito Santo e Bahia
Café Produtor de Água: em visita à Cooabriel, presidente do CNC anuncia implantação do projeto no ES
Sustentabilidade, tecnologia e tendências de consumo são destaques no primeiro dia da Semana Internacional do Café