Café: Mercado brasileiro trabalha com poucos negócios e preços praticamente estáveis nesta 2ª feira
O mercado brasileiro de café trabalhou nesta segunda-feira (03) sem sua principal referência, a Bolsa de Nova York (ICE Futures US), e os preços ficaram estáveis na maioria das praças. As negociações seguem limitadas por conta das recentes quedas no terminal externo e produtores em finalização de colheita da safra 2018/19 do país.
"A queda das cotações em Nova Iorque e o consequente baixo valor das ofertas, continuam dificultando o fechamento de um volume maior de negócios. Mesmo assim as vendas vão acontecendo por necessidade de 'caixa' dos cafeicultores", disse em relatório na última sexta-feira o Escritório Carvalhaes.
O Escritório aponta ainda que a colheita está se caminhando para o final no país. "Devem faltar ainda uns 5% para serem colhidos, e são significativas as despesas dos produtores", disse. Enquanto os trabalhos da atual safra se aproximam do final, envolvidos no mercado também já estão em alerta com as floradas precoces.
O momento ideal para a condição acontecer deveria ser nos meses de setembro a outubro, mas alguns locais já apresentam a florada. "Talvez, tivesse sido melhor atrasar para outubro em que teríamos uma colheita mais uniforme, como na safra passada", disse ao Notícias Agrícolas o produtor rural do município, Alexandre Maroti.
A Bolsa de Nova York não funcionou hoje por conta do feriado do Labor Day, ou Dia do Trabalho, nos Estados Unidos. Os negócios serão retomados nesta terça-feira (04). Na semana passada, o mercado externo do arábica recuou 2,77%, principalmente, por conta da desvalorização do real ante o dólar. Nesta segunda, a moeda saltou 1,95%, cotada a R$ 4,1520.
O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com saca a R$ 463,00 e alta de 0,65%. A maior oscilação no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) com saca a R$ 457,00 e alta de 1,33%.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação no dia em Franca (SP) com saca cotada a R$ 440,00 – estável. A maior oscilação no dentre as praças ocorreu em Poços de Caldas (MG) com alta de 1,41% e saca a R$ 431,00.
O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Vitória (ES) com saca a R$ 435,00 – estável. A maior oscilação no dia ocorreu em Poços de Caldas (MG) com valorização de 1,45% e saca a R$ 421,00.
Na sexta-feira (31), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 422,44 e queda de 0,87%.
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