Café: Arábica passa a recuar em NY e perde mais de 200 pts na tarde desta 3ª feira com alta do dólar
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) com queda de mais de 200 pontos nesta tarde de terça-feira (28). O mercado externo do grão volta a ter forte pressão do câmbio e reverte ganhos recentes, já que o dólar passou a disparar mais de 1% no Brasil em cautela diante do cenário político local.
Por volta das 12h01 (horário de Brasília), o contrato setembro/18 registrava queda de 165 pontos, cotado a 100,20 cents/lb, enquanto o dezembro/18 anotava 103,20 cents/lb com 255 pontos de recuo. Já o vencimento março/19 caía 245 pontos, valendo 106,60 cents/lb e o maio/19 tinha perdia 230 pontos, a 109,05 cents/lb.
Depois de avançar nas duas últimas sessões, o mercado externo do arábica volta a cair com uma nova valorização do dólar ante o real. O câmbio impacta diretamente nas exportações de café, já que as transações são feitas na moeda americana. O dólar mais alto tende a encorajar os embarques e os preços externos recuam.
Às 11h58, o dólar comercial subia 1,28%, cotado a R$ 4,1333 na venda, com cautela diante da cena política no Brasil. "Se o cenário externo não estivesse favorável, o dólar aqui estaria ainda mais pressionado. Há muita coisa pela frente", disse para a Reuters o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva.
No início da semana passada, o mercado do arábica chegou a testar mínimas abaixo do patamar de US$ 1 por libra-peso com influência do câmbio. Esse movimento agora tem continuidade. "O café em Nova Iorque negociou no mais baixo patamar desde 26 de junho de 2006, quando o segundo contrato mais líquido tocou US$ 95.85 centavos por libra-peso", explicou o analista da Comexim Estados Unidos, Rodrigo Costa.
No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 410,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 442,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 420,00 a saca.
1 comentário
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Ivanir Matos Espera Feliz - MG
Temos que unirmos todos os produtores de café e fazer igual a Colômbia se somos o maior produtor de café do mundo porque os Estados Unidos e que comanda o preço do nosso café a Colômbia já saiu fora porque não perdemos fazer o mesmo.
Mesma coisa com o soja.
Tudo é uma questão de força e poder. Poderíamos virar o jogo !