Café: Após baixa pela manhã, NY dá continuidade aos ganhos das últimas sessões nesta tarde de 6ª

Publicado em 01/07/2016 13:14

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta tarde de sexta-feira (1º), após realizarem ajustes pela manhã e voltarem para o patamar de US$ 1,45 por libra-peso. Apesar de operar dos dois lados da tabela, o mercado segue bastante atento ao câmbio – impactado pelas incertezas no cenário macroeconômico e no Brasil – e a safra 2016/17, que tem apresentado qualidade bem inferior do que se esperava.

Por volta das 12h45, o contrato julho/16 anotava 145,05 cents/lb com 95 pontos de alta, o setembro/16 tinha 146,15 cents/lb com 50 pontos positivos. O vencimento dezembro/16 registrava 148,95 cents/lb e 65 pontos de avanço, enquanto o março/17 estava cotado a 151,45 cents/lb com 70 pontos de valorização.

No início do pregão, as cotações na ICE iniciaram um movimento de correção que já era esperado. "A qualidade da safra tem decepcionado bastante. Porém, o pico da safra está começando agora e isso pode motivar ajustes para baixo. Acredito que a alta está muito pesada para o mercado", ponderou ontem o analista de mercado da Origem Corretora, Anilton Machado.

O clima até ficou mais seco nos últimos dias e contribuiu para o avanço da colheita no cinturão produtivo do Brasil. No entanto, ainda há o temor entre os operadores em relação à qualidade da safra. Mapas climáticos apontam que linhas de instabilidade voltam ao cinturão e podem causar chuvas dispersas sobre a Zona da Mata de Minas Gerais, Espírito Santo e Sul da Bahia até a terça-feira da próxima semana.

O câmbio também tem impactado bastante os preços externos do café arábica. Após iniciar o dia em baixa, o dólar comercial voltou a subir com intervenções do Banco Central. As oscilações da moeda estrangeira impactam diretamente as exportações da commodity. Às 12h50, a moeda subia 0,86%, a R$ 3,2411 na venda.

No mercado interno, seguem negócios isolados e, principalmente, com cafés mais finos, que estão mais valorizados. No entanto, o café de menor qualidade, impactado pelas chuvas, também tem gerado renda ao produtor, pois substitui o robusta nas indústrias.

Na quinta-feira (30), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 500,41 com alta de 0,41%.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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