Com demanda aquecida, exportações de carne bovina da Austrália batem recorde em 2024
O volume exportado de carne bovina da Austrália registrou recorde em 2024, na qual embarcou 1,34 milhão de toneladas. As exportações australianas tiveram um ganho de 24%, quando comparado com embarcado no ano anterior, em 2023.
Segundo as informações do site Beef Central, o aumento nos embarques foi impulsionado em função do aumento nas compras da Coreia do Sul e da China. O último recorde no volume exportado foi registrado em 2014, quando a Austrália exportou 1,29 milhão de toneladas.
Além disso, o mercado australiano está atento ao desempenho das compras de carne bovina americana. “Os embarques em dezembro para o mercado norte-americano foram particularmente altos, refletindo a deterioração da situação de disponibilidade no mercado de carne moída dos EUA”, informou o Beef Central.
Ainda de acordo com as informações do Beef Central, entre os meses de dezembro e janeiro são normalmente mais lentos para a atividade de exportação de carne bovina australiana, o clima geralmente influencia e muitos processadores tiram suas férias anuais.
O Meat & Livestock reportou que o tamanho do rebanho bovino nacional está em 30,2 milhões de cabeças, mas projetou um pequeno declínio de 2% em 2025, para 29,6 milhões, devido à mudança de ciclo pecuário em áreas do sul da Austrália.
Já com relação ao abate, o total abatido no ano passado atingiu cerca de 8,2 milhões de cabeças, o maior número desde 2019. “Espera-se que o abate de gado adulto suba para 8,38 milhões de cabeças, cerca de 200 mil cabeças a mais que no ano passado”, destacou o Meat & Livestock.
Após um período de declínio no rebanho, a Austrália está conseguindo recompor a produção de carne bovina e está exportando grandes volumes de carne. De acordo com a Consultora em Gerenciamento de Riscos da StoneX, Marianne Tufani, a produção de carne bovina australiana é diferente da brasileira.
“A Austrália se tornou o segundo maior exportador de carne bovina, mas não é um concorrente direto, já que a carne é pouco diferente da brasileira no mercado internacional”, informou em entrevista ao Notícias Agrícolas.
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