Nova meta de descarbonização dos combustíveis, de 10,1%, vai exigir mais etanol e biodiesel
No Dia Mundial do Meio Ambiente, nesta terça (5), o Brasil aprova a meta obrigatória de 10,1% para a redução da intensidade de carbono nos combustíveis. A medida, discutida no Conselho Nacional de Política Energética do Brasil (CNPE), tem prazo para ser implementada pelos agentes até 2028 e já lança uma nova projeção na produção de biocombustíveis..
A meta de descarbonização aprovada vai exigir 47,1 bilhões de litros do biocombustível de cana, contra a demanda estimada para este ano de 26,7 bilhões de litros.
Para o biodiesel, a expansão projetada pelo CNPE é de 11,1 bilhões de litros, praticamente dobrando o consumo atual.
Formado pelos ministros de Minas e Energia, da Fazenda e Casa Civil, entre outros membros do governo, e representantes da sociedade civil e acadêmicos com notórios saber em energia, o CNPE tomou a decisão em linha com os desafios do RenovaBio, que está em fase de regulamentação e deverá entrar em vigor a partir de 2020.
E também a nova meta foi aprovada ainda sob o rescaldo da greve dos caminhoneiros, fundada na crítica à política de preços da Petrobras para o diesel, e que traz junto a discussão sobre o fim da cartelização na distribuição, com o setor do etanol e biodisel exigindo a liberação de vendas diretas aos postos – contrariando dispositivo da Agência Nacional do petróleo.
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