STOXX 600 recua após alerta de Trump sobre tarifas à UE
Por Sruthi Shankar
(Reuters) - O principal índice acionário da Europa estava a caminho de registrar sua pior semana em três meses nesta sexta-feira, uma vez que os comentários do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre possíveis tarifas à União Europeia assustaram investidores, já preocupados com as perspectivas da taxa de juros do Federal Reserve.
O índice STOXX 600 caía 1,05%, a 501,32 pontos, atingindo seu menor nível em quase um mês e estava a caminho de seu maior declínio semanal desde o início de setembro.
Trump disse que a UE deve comprar petróleo e gás dos EUA para compensar o "tremendo déficit" com a maior economia do mundo, ou enfrentar tarifas.
"Há mais de 1 trilhão de euros em mercadorias comercializadas entre os EUA e a UE a cada ano e, com a demanda doméstica em queda em muitas nações, qualquer ponto de interrogação sobre as exportações vai abalar a confiança", disse Derren Nathan, chefe de pesquisa de ações da Hargreaves Lansdown.
Todos os principais subsetores europeus caíam, com os bancos, o setor aeroespacial e de defesa e as mineradoras liderando as perdas, recuando entre 1,2% e 1,7%.
Os investidores estão à espera de dados de inflação dos EUA mais tarde para obter mais sinais sobre o ritmo dos cortes de juros pelo Fed no próximo ano.
As ações europeias caíram na quinta-feira, depois que o Fed projetou menos cortes em 2025 e uma inflação mais alta, interrompendo os fortes ganhos das ações dos EUA e da Europa, que têm sido apoiados por expectativas de afrouxamento monetário.
O STOXX 600 subiu 4,7% até agora neste ano, em comparação com um aumento de 23% no S&P 500.
. Em LONDRES, o índice Financial Times recuava 0,86%, a 8.035 pontos.
. Em FRANKFURT, o índice DAX caía 1,24%, a 19.722 pontos.
. Em PARIS, o índice CAC-40 perdia 1,17%, a 7.208 pontos.
. Em MILÃO, o índice Ftse/Mib tinha desvalorização de 1,18%, a 33.387 pontos.
. Em MADRI, o índice Ibex-35 registrava baixa de 0,87%, a 1.340 pontos.
. Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizava-se 0,74%, a 6.244 pontos.
0 comentário
Para CNA, Paten confirma compromisso do agro com produção sustentável e baixa emissão de carbono
Agroindústria cresce 4,2% em outubro e garante expansão acima de 2,7% em 2024, revela o FGV Agro
Aprosoja MT e Bayer se posicionam sobre determinação da Justiça para o fim da cobrança de royalties por patentes vencidas pela Monsanto
Abertura da Colheita da Oliva volta em 2025 para local de sua primeira edição
Produtores se preparam para a colheita da safra 2024/25 com foco na volatilidade do mercado e na maximização da rentabilidade
Abertura de mercados para o Brasil na União Euroasiática, na Arábia Saudita e na Tailândia