Agrodefesa alerta produtores rurais para efetuarem o recadastramento de senha no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), órgão do Governo de Goiás, alerta os produtores rurais e demais usuários do Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) a se atentarem à segurança de seus dados de login e senha para acesso à plataforma. Desde janeiro deste ano, os usuários que entram no sistema recebem uma mensagem solicitando a alteração de senha. O pedido é em razão de possibilidade do uso irregular dos dados de acesso, por terceiros, para tentar realizar ações fraudulentas junto aos sistemas fiscal e tributário estaduais, a exemplo de declarações falsas e movimentações de animais indevidas.
Esse tipo de medida preventiva é realizada, principalmente, por sistemas que possuem grande volume de uso e podem ser alvos de tentativas de fraude, como é o caso de redes bancárias e do próprio Sidago. “Nosso Sistema de Defesa Agropecuária, o Sidago, possui uma série de componentes de segurança, assim como um sistema bancário, pois contém informações que são utilizadas pelo Fisco e demais órgãos fazendários para monitorar questões legais ligadas a patrimônio e sanidade”, ressalta o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos. “O que acontece é que muitas vezes o produtor rural, que possui usuário e senha, repassa esses dados a terceiros que podem, de posse dessas informações, utilizá-las de má-fé para tentar burlar a fiscalização. Isso é crime e por isso alertamos nosso usuário, produtor, para que não repasse esses dados a terceiros e a cada seis meses faça a troca de senha no Sistema”, reforça.
Medidas
Existem duas situações que podem levar a fraudes no Sidago e, consequentemente, ao sistema sanitário, fiscal, tributário estadual e federal. A primeira delas é quando o produtor ou utilizador do sistema repassa seu usuário e senha a terceiros que podem fazer uso de má-fé para burlar informações de movimentação de animais ou declarações de patrimônio.
Já a segunda possibilidade é quando o próprio produtor manipula as informações para se autobeneficiar, como uma declaração maior de animais para simular uma garantia falsa de patrimônio para obter empréstimos, por exemplo. “Em ambos os casos, o Governo de Goiás está trabalhando para identificar e punir os autores e responsáveis. Essa ação da Agrodefesa protege nossos produtores que estão corretos do ponto de vista sanitário e legal, bem como também a sociedade como um todo que pode ser lesionada por pessoas má intencionadas, atuando em crimes fiscais e tributários”, complementa.
Para evitar problemas como esse, a Agrodefesa recomenda medidas de segurança semelhantes a uma pessoa de posse de um cartão de banco:
• Jamais repassar dados como usuário, e-mail e senha do Sidago a terceiros;
• Atualizar sempre os seus dados cadastrais, como e-mail, telefone celular ou endereço no próprio sistema ou na unidade da Agrodefesa (esses dados são importantíssimos para a agência investigar casos de suspeita de fraude);
• Ao cadastrar sua senha, não usar data de nascimento, informações pessoais como número de telefone ou nomes de pessoas próximas que podem facilmente serem testadas por terceiros;
• Caso encontrar alguma suspeita de irregularidade no acesso à sua ficha ou vazamento de sua senha, comunique a Agrodefesa do fato e altere sua senha imediatamente.
Monitoramento constante
Além de orientar sobre a necessidade de atenção ao uso de login e senha, a Agrodefesa monitora constantemente qualquer possibilidade de fraude utilizando dados dos usuários do Sidago. Em caso de divergência em informações, as equipes são acionadas para verificar e confirmar os dados informados no Sistema.
O diretor de Defesa Agropecuária da Agrodefesa, Augusto Amaral, informa que à medida que suspeitas de casos de informações fraudulentas são identificadas no Sidago, a Agência notifica a Polícia Civil e a Secretaria da Economia para que sejam investigados. “A Agrodefesa e o Governo de Goiás, de forma ampla, têm por premissa fundamental o combate à corrupção. Sabemos que fraudes podem trazer prejuízos não só fiscais, mas também sanitários e econômicos e é por isso que sempre vamos a fundo para identificar e punir os envolvidos, incluindo autores dos crimes e aqueles coniventes às fraudes”, reforça.
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