AgroNordeste: produtores trocam experiências durante Dia de Campo
Os produtores de leite assistidos pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial – AteG participaram na última quarta-feira, 28, do Dia de Campo sobre manejo da palma e manejo nutricional de vacas leiteiras. O encontro aconteceu nos municípios de Tobias Barreto e Carira.
A nutrição das vacas leiteiras interfere diretamente na produção de leite. As exigências nutricionais de cada categoria deverão ser atendidas para o alcance das metas. O técnico de campo, Vinícius da Silva Oliveira, discutiu este tema durante Dia de Campo, no município de Tobias Barreto, com os produtores atendidos pela ATeG.
“O objetivo principal foi discutir com os produtores aspectos na nutrição das vacas, as exigências em termo de consumo de proteína e energia para o produtor entender que na nutrição não existe receita de bolo. A formulação de dieta que é feita para o produtor não deve ser utilizada para outros produtores porque quando se formula uma dieta para um rebanho, a gente leva em consideração o potencial genético, a média de produção de leite por dia, peso médio das vacas, além de uma série de fatores que a gente avalia naquela realidade da propriedade para ver a exigência nutricional que aquele rebanho tem para a produção de leite”, afirma Vinícius.
Outro tema discutido durante o encontro foi o custo dos insumos para a ração, a exemplo da soja, que está com um preço elevado. Segundo Vinícius, o grande desafio dos produtores de leite em Sergipe diminuir o custo da ração.
“Uma das alternativas é a ureia pode ser usada de forma adequada. Os produtores foram orientados para que primeiro se faz a adaptação do animal ao consumo da ureia, geralmente é recomendando 0,5% de adição de ureia, ou seja, a cada 100 quilos de concentrado se coloca meio quilo de ureia. Depois de 15 dias vai aumentando até o limite máximo de 3% que a vaca pode consumir por dia para não intoxicar”, afirma Vinícius.
Palma
No município de Carira, o Dia de Campo foi sobre o manejo da palma, um dos principais alimentos utilizados para alimentar o rebanho no semiárido sergipano. A instrutora Leilane Meira Matos Pereira destaca os principais temas discutidos com os produtores.
“O dia de campo é importante pelo compartilhamento de experiências. Tem produtores que faziam determinadas práticas que o outro não sabia. Os temas discutidos foram desde a importância da palma, cultivares, espaçamento, irrigação e adubação. Gosto muito de fazer interação com os produtores, ouvir mais e ir organizando as minhas ideias de acordo com as ideias deles”, afirma Leilane.
0 comentário
Do Marco Temporal à Lei dos Bioinsumos, 2024 foi ano de grandes batalhas para o agronegócio em Brasília
Cenário futuro do milho é promissor, mas infraestrutura precisa acompanhar
Suzano vai elevar preços de celulose em todos os mercados a partir de janeiro
A grande volatilidade do mercado do café foi o maior desafio para a indústria cafeeira em 2024
Retrospectiva 2024: Emater impulsiona negócios de 844 famílias com o Fomento Rural em Goiás
Suinocultura e avicultura de corte e postura têm bom desempenho em 2024, e ABPA projeta bons resultados para 2025