O protecionismo de Trump não irá afetar o agronegócio brasileiro, afirma presidente da SNA
O presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Antonio Alvarenga, afirmou que o protecionismo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, não irá afetar o agronegócio brasileiro.
“O mercado continuará funcionando. Trump será um moderado firme e protecionista que não prejudicará o desenvolvimento de nosso agronegócio. Ao contrário, poderão surgir novas e boas oportunidades”, declarou.
Alvarenga admitiu que, no caso do Brasil, ainda é cedo para avaliar as mudanças que podem acontecer e eventuais impactos no agro. “Em princípio, não vejo problemas”.
O presidente da SNA classificou a vitória dos republicanos como “retumbante”. “Trump fez barba, cabelo e bigode. Será o mais poderoso governante americano dos últimos anos. Terá a maioria no Senado, Congresso, Suprema Corte e o apoio invisível dos militares e da indústria”, afirmou.
Além disso, Alvarenga ressaltou que “Trump falou exatamente o que os desempregados, que tradicionalmente eram eleitores dos democratas, queriam escutar, especialmente em relação à exportação de empregos para a China”.
De acordo com o presidente da SNA, o discurso de Trump, após ser eleito, foi conciliador. “Penso que ele vai estabelecer uma boa relação com a Rússia, acabando logo com a guerra civil na Síria começada pela Hillary. Acredito que acabou-se a ênfase no politicamente correto. Em todo mundo há um grande desconforto com a política tradicional. A centro-direita poderá ganhar eleições na França, Alemanha, Itália, etc.”, disse ele, acrescentando que “alguns países da América Latina, o México, e principalmente Cuba, poderão perder muito com o governo Trump”.
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