Em 15 dias de período proibitivo em MT, focos de calor têm queda de 2,5%

Publicado em 31/07/2015 07:48

Nesta quarta-feira (29), o início do período proibitivo das queimadas em Mato Grosso completou 15 dias. No período, foram registrados 766 focos de calor no Estado, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O número é 2,5% menor que as ocorrências do ano passado, quando foram registrados 786 focos de calor no Estado.

Os municípios que mais apresentaram focos são Alto Boa Vista (54), Novo Mundo (52),São Félix do Araguaia (51), Comodoro (46) e Vila Bela da Santíssima Trindade (25).

Já de 15 de julho a 29 de julho de 2014, os cinco municípios que mais apresentaram focos no Estado foram São Félix do Araguaia (55), Alto Boa Vista (49), Marcelândia (41), Campinápolis (39) e Nova Maringá (39).

Segundo o tenente-coronel Héctor Péricles, secretário-executivo do Comitê do Fogo, neste ano, o número de focos de calor está dentro da normalidade, sem gravidade. “As audiências públicas realizadas em vários municípios têm dado certo para diminuir os focos”, ressalta. Os integrantes do comitê do fogo, como governo e as polícias, têm percorrido as regiões do Estado em municípios onde ocorrem queimadas. Já foram visitados os municípios de Colniza, Juara, Feliz Natal e São Félix do Araguaia.

Durante o período proibitivo, ainda não houve ocorrências atendidas pelo Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), segundo o tenente-coronel Paulo André Barroso, comandante do Batalhão, que atende chamados para controlar queimadas em áreas rurais que não atendidas pelas 18 unidades da Polícia Militar. “Fazemos o monitoramento dos focos de calor por satélite todos os dias para identificar as possíveis queimadas”, explica.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), estão envolvidos no atendimento de combate a queimadas 75 bombeiros que atuarão diretamente com fogo nas 18 unidades do Corpo de Bombeiros no Estado e também nas cinco brigadas mistas e 10 bases descentralizadas de circulação nas quatro principais regiões do Estado.

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Fonte:
G1

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