A verdadeira riqueza das nações

Publicado em 23/03/2011 10:11
É impossivel multiplicar a riqueza, dividindo-a!

"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a." (Pastor Adrian Pierce Rogers 12 de setembro de 1931 - 15 de novembro de 2005).


Esta questão de direita e esquerda é sempre polêmica, os socialistas e comunistas advogam, e não é de hoje,serem democratas, mas como podem ser se são desejosos em limitar uma das liberdades humanas, a de sua atuação no campo econômico e limitar o fruto do trabalho do cidadão. Mas, e  o que os diferenciam dos demais partidos brasielrios? No meu entender nada, talvez tirando uma parcela siginificativa do Partido Verde o que vemos é a política sendo conduzida com base no clientelismo político, seja com seu capitalismo de comparsas, sem mercado, ou seu socialismo sem compromissos, principalmente com o público, mas de privilegiados. Há algo de podre na nossa política, um político que se formou em um partido que então se denominava liberal, se tornou "democrata", e dele temos dissidentes que formam um partido "social democrata". A questão é que não há compromissos, mas sim interesses.


"Quando a propriedade legal de uma pessoa é tomada por um indivíduo, chamamos de roubo. Quando é feito pelo governo, utilizamos eufemismos: transferência ou redistribuição de renda." (Dr. Walter E. Williams é professor de economia na Universidade George Mason em Fairfax, Va, EUA.)


Para nós, que defendemos a liberdade, e nos denominamos liberais, assim entendo eu, pouco importa se um partido tem no seu nome adjetivos como nacional, socialista, trabalhista, conservador, republicano, democrático, cristão, verde, liberalou qualquer combinação destas e outras designações para se distinguir e ganhar identidade própria.


Para nós que defendemos a liberdade, os liberais, a pergunta decisiva é se estes partidos têm como foco a liberdade do indivíduo ou a coação exercida pelo Estado. Onde coação é definido como a ação de coagir ou compelir alguém a fazer ou não fazer uma coisa.


"O Estado não deve, de forma alguma, fazer aquilo que os cidadãos também não possam fazer. Isso é autoritarismo puro. Ao contrário, só se pode atribuir ao Estado tarefas que os próprios cidadãos possam cumprir, mas que não é desejável que as cumpram sozinhos (seja porque isso sairia muito caro, seja porque não teriam forças para executá-las). O Estado nada mais é do que o resultado da transferência de poder dos indivíduos para uma entidade que os represente em suas próprias ações. E ninguém pode transferir o que não tem." (Marli Nogueira)


"Bens e serviços públicos têm como característica essencial a impossibilidade de limitar o seu uso àqueles que pagam por ele ou a impossibilidade de limitar o acesso a eles através de restrições seletivas, com uma única exceção eticamente aceitável: o privilégio ou benefício dado aos portadores de  deficiência física ou mental, incluindo as  advindas com a idade ou aquelas resultantes de sequelas de acidentes ou fruto da violência." (Gerhard Erich Boehme)
Peça para um político responder sobre a Copa de 2014 e as Olimpíadas e que ele aponte quais são de interesse público?  Muito irão falar sobre a Copa de  2014, mas seguramente não citarão que ela é um evento privado, muito menos irão citar algo sobre os recursos que são destinados à educação fundamental.
Lamentavelmente, como repetia a então candidata Marina Silva, "lamentavelmente"  quase nunca o partido analisado favorece o indivíduo e a liberdade.


Não vou fazer críticas ao socialismo ou comunismo, seria fácil demais, vou me restringir aos sociais-democratas ou democratas-sociais, como queiram, estes que desejam ficar em uma zona nebulosa, entre os extremos da liberdade do indivíduo e o da coação exercida pelo Estado.


Os partidos políticos que, de fato, levam a palavra social-democrata ou democrata-social no seu nome formam somente uma pequena parte deste espectro, que vai desde a esquerda moderada até a direita moderada, e inclui uma abundância de grupos centristas. Todos os partidos sociais-democratas ou democratas-sociais, no sentido amplo da palavra, colocam como ponto central de seus procedimentos e discursos à satisfação da cobiça dos eleitores.


Quando necessário, até despertam ou mobilizam nos eleitores novos desejos e esperanças, nova cobiça e egoísmo. Ao contrário do convite da Bíblia, para os sociais-democratas ou democratas-sociais receber é mais importante do que dar. Para eles, a distribuição de riquezas tem prioridade sobre a produção de riquezas. Os partidos sociais-democratas ou democratas-sociais dão um grande valor ao que eles chamam de justiça social, que para Friedrich Hayek não passa de uma expressão fuinha. Em vez de falar sobre justiça social, tem até gente que prefere usar a palavra justiça cósmica.


Independentemente dos termos, justiça social ou de justiça "cósmica", sempre se trata do cerne do programa social-democrata. Os sociais-democratas ou democratas-sociais não se dão por satisfeitos em estabelecer as mesmas regras do jogo e condições iguais para todos a definição de justiça, que per si é social, pois Robinson Crusué ou outro que não vive em sociedade não está sujeito à justiça, a menos que seja a justiça divina. Os sociais-democratas ou democratas-sociais  se esforçam para corrigir, sempre que possível, todos os acasos e acidentes da vida humana, tais como:
- diferenças de habilidade e de predileção, de costumes e de caráter,
- diferenças de educação e de socialização,
- diferenças genéticas e biológicas,
- e até casos de discriminação e marginalização histórica de certos grupos, durante décadas e séculos.


Partidos sociais-democratas ou democratas-sociais de todos os matizes, em princípio, não são contra o mercado livre. Neste ponto, são diferentes de muitos partidos de esquerda que ainda hoje abominam o mercado, mesmo com o fracasso constatado com o "Fall der Mauer". Temos outras esquerdas, como a que considera menos mal o mercado, mas que este esteja limitado, submisso, "domado", contido, demonizado, etc.  Justificando assim o controle por uma nomenklatura.


Os sociais-democratas ou democratas-sociais, contudo, consideram que o mercado só é aceitável até onde favorece a justiça "cósmica" que pregam. Aceitam o mercado livre por ser inegavelmente mais eficaz do que sistemas planejados, aceitam-no, desse modo, por sua utilidade, e não por serem uma expressão integral e indispensável da liberdade. Por isso sempre estão dispostos a limitar o mercado em favor de soluções estatais quando as forças do mercado não correspondem suficientemente à justiça cósmica que buscam.


O mercado, segundo os sociais-democratas ou democratas-sociais, deve ser domesticado. Na prática isso significa que ele deve ser subjugado aos desejos, interesses e aspirações dos políticos sociais-democratas ou democratas-sociais e seus aliados. A domesticação inclui intervencionismo, limitações à propriedade perde seu sentido. Uma fuinha é um animal que vive na Europa. Ela sabe abrir ovos de outros animais de tal maneira que pode comer o conteúdo, mas deixa a aparência do ovo intacta. Assim a palavra social esvazia justiça e deixa o conceito de justiça sem significação concreta.


Para Hayek justiça social simplesmente não é justiça e ao seu uso livre, quotas raciais ou de gênero no mercado de trabalho, manipulações de preços e salários, impostos que castigam os que não gostam dos políticos, protecionismo que impede o livre comércio e muitos outros mecanismos que são vantajosos para os grupos favorecidos pelos sociais-democratas ou democratas-sociais em detrimento dos demais. O mesmo vale para a concorrência. Hoje nem mesmo os sociais-democratas ou democratas-sociais negam as vantagens de um sistema de concorrência. Porém, a sua própria clientela deve ser protegida da perda de seus benefícios, rendas e privilégios estabelecidos. Sob estas condições, contudo, a concorrência não é possível. Quem está protegido contra as regras duras da concorrência por leis ou subvenções estatais não vai oferecer os melhores e mais novos produtos e serviços aos seus clientes. Não tem incentivo para oferecer os seus produtos por preços baixos. Um produtor protegido pelo Estado não vai obedecer à demanda das pessoas, mas definirá por si mesmo que demanda lhes é permitida. A falta de concorrência significa o triunfo do produtor sobre o cliente, pois desobriga o produtor a orientar-se de acordo com os desejos dos seus clientes.


Veja que esta é a ética do mercado, a de obrigar o produtor a orientar-se de acordo com os desejos dos seus clientes, e se devemos ter uma atuação estatal, esta deve ser para privilegiar o mercado, a livre-concorrência, como de fato deveria ser a atuação do CADE, mas não concordar como foi o caso, deixando que se somassem as forças de uma Perdigão com uma empresa de um ministro de Lula, muito mal administrada. O papel do Estado é privilegiar a entrada e saída de empreendedores no mercado.
Significa também o triunfo das pessoas e dos grupos privilegiados pela situação já que são protegidos pelo Estado contra o desafio de novos produtos que querem melhorar a sua posição ou empresas que aperfeiçaom suas práticas de gestão tornando-se mais competivas.
Nada desafia mais o poder dos ricos e poderosos do que a livre concorrência. E aí cabe a pergunta: Qual a razão de se limitar a entrada de empresas no setor de serviços bancários, como as limitações impostas às cooperativas de crédito.
Nada abre mais oportunidades aos pobres que o mercado. Kanitz o disse muito bem em seu artigo, o qual o Luciano Pires comenta de forma divertida.


Leia:
https://www.kanitz.com.br/impublicaveis/defesa_da_classe.asp
o qual foi comentado pelo Luciano Pires:
https://www.lucianopires.com.br/cafebrasil/podcast/?pagina=/2010/01/14/falando-sobre-nacao/
Por isso a livre concorrência para os que defendem a liberdade, inclusive a econômica, os liberais, sempre foi e sempre será o instrumento mais eficiente e mais eficaz da justiça. Os sociais-democratas ou democratas-sociais também aceitam a propriedade privada – até certo ponto.
Essa é que a merda, me desculpe, sempre há alguém que se coloca com inteligência acima dos outros que disputam o mercado.
Propriedade privada significa que o proprietário tem tanto direito exclusivo de usar uma coisa quanto a proteção do Estado caso outra pessoa queira impedi-lo de exercer esse direito. Mas os sociais-democratas ou democratas-sociais gostam de sublinhar a função social da propriedade privada, inclusive tivemos idiotas que colocaram isso na nossa Constituição. Passaram a relativizar a propriedade privada.
Ouça: https://www.ordemlivre.org/?q=node/80 
Para eles, ter propriedade privada não é um direito fundamental, sendo somente aceitável se a propriedade for usada em benefício da sociedade. É claro que eles é que definem o que é um benefício à sociedade. Normalmente, os beneficiários dessa definição são os grupos que podem garantir ou impedir a eleição dos políticos sociais-democratas ou democratas-sociais.
Os sociais-democratas ou democratas-sociais não têm dificuldades com uma carga tributária cada vez mais pesada que despoje o contribuinte da possibilidade de dispor livremente da sua propriedade. E neste ponto o PSDB ainda está superando o PT – Partido dos Trabalhadores. E sem nenhum mérito ao PT, pois só fez aumentar a tributação. só não pisaram tanto no acelerador, ou melhor, não penetrarm tão rápido no bolso do pagador de impostos.
Também minam o uso efetivo do direito à propriedade através de uma verdadeira selva de intervenções, leis e regras estatais fiscalizadas por burocratas. Os políticos sociais-democratas ou democratas-sociais sabem explorar bem a crença de muitas pessoas de que elas devem ser protegidas. Para os que defendem a liberdade do cidadão, do empreendedor em especial, os liberais, o Estado existe para proteger a liberdade, a saúde, a segurança e a propriedade de cada indivíduo. Mas, para os sociais-democratas ou democratas-sociais, a proteção estatal deve abranger o conjunto dos riscos e acasos da vida humana, que podem trazer vantagens ou desvantagens econômicas e sociais: doenças, desemprego, velhice, acidentes, falta de educação, falta de recursos, falta de talento ou de disciplina, falta de ambição e até de boa ou de má sorte. Os políticos sociais-democratas ou democratas-sociais asseveram que essa visão excessivamente abrangente dos direitos e deveres do Estado ajuda a todos e garante o bem-estar e a felicidade dos cidadãos.
Um efeito colateral inevitável, contudo, é que, com a proteção dos cidadãos, eles acabam também sendo tutelados e tornam-se dependentes dos políticos. E no limite passam a ter donos, como o dono do Brasil, o Sr. José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, ou ter alguém como dono de sua consciência, como o faz o atual presimente.
É um preço que, ao que parece, a maioria dos cidadãos está disposta a pagar.
Já faz dois séculos que Wilhelm von Humboldt, o filósofo alemão da liberdade, alertou para o preço da dependência dos cidadãos de ações estatais e para a uniformização da vida que corresponde a essa dependência: Os indivíduos desejam conforto, comodidade, tranquilidade... e tudo isso é prontamente provido a tal ponto que não existem choques de individualidade. Mas o que o homem tem e precisa manter em vista é algo bem diferente – trata-se da variedade e da atividade. Apenas estas desenvolvem o caráter diversificado e vigoroso.
Analisando os nossos partidos e suas propostas, não temos mais nenhum partido liberal, mais a direita no espectro dos sociais-democratas ou democratas-sociais temos o PSL – Partido Social Liberal e o DEM – Democratas, indo em direção à esquerda temos o PSDB e o PT, com pequenas diferenças entre eles no que se refere a prática, mas com diferenças significativas no discurso e tamanho das cuecas.
Temos,  infelizmente no Brasil, um partido que se caracteriza sem identidade ideológica, se pauta única e exclusivamente pelo clientelismo, pende para o lado onde possa alcançá-lo, o que é feito atualmente para a esquerda mais radical, compondo com o PT, mas que em seus quadro se encontra o dono do Brasil, o Sr. José Ribamar Ferreira de Araújo Costa.
Espero ter sido claro. PSDB e PT, e agora o PSD, possuem poucas diferenças até agora na prática, mas o PT na sua organização e em muitas de suas ações, incluindo o polêmico PNDH-3, muito se parece com um partido que se criou durante a República do Weimar, o Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei - NSDAP, que pode ser traduzido como algo parecido com "Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães".
E se tiver alguma dúvida nesta última declaração, recomendo que assista:
https://www.youtube.com/watch?v=GrNE2PPxW9w&p=802FB933D242C4EA&index=20&playnext=3
E se mesmo assim não sair convencido, posso lhe apresentar múltiplos argumentos, basta solicitar.
Quanto a ditadura, a entendo como um período de exceção, foi resultadod e uma realidade que vivíamos na época. Seguramente sou contra quaquer regime de exceção, pois defendo a liberdade, sou liberal. Se as minhas teses lhe parecem certas, fico feliz, pois pela forma como anteriormente partiu para ofensas ou desqualificando, seguramente pensei que ou eu ou você estivesse errado. O que não pude constatar , pois não me foram apresentados argumentos.
Mas gostria de entender onde, no texto acima ou abaixo você encontrou "politiquismo torto e manipulador". Espero esclarecimentos.
E o PT - Partido dos Trabalhadores, o que ele é de fato? Social-democrata, democrata-social, uma deformação socialista que se diz democrata?  Ou seria um partido democrata, similar ao DEM, mas que "aspira", no melhor sentido dos produtos das FARC e do Evo Morales, o socialismo. Se considerarmos as alianças com o partido do dono do Brasil, com o PMDB, que tem em seus quadros Renan, Jader Barbalho, Sérgio Cabral, etc. e até mesmo com Collor do PTB fica difícil de dizer qual é de fato a linha política-ideológica do PT.
Certa feita me deparei com um excelente texto, onde eram apresentados todos os PTistas, ao menos os que adquiriram destaque na sociedade, como Plínio de Arruda Sampáio, Flávio Arns, Hélio Bicodo, Bete Mendes, Luíza Erundina, José Aníbol, Cristovam Buarque, Fernando Gabeira, Chico de Oliveira, Heloisa Helena, Marina Silva e muitos outros, onde eram apresentados os nomes, como, onde e quando entraram no PT e em que cisrcunstâncias saíram do PT.  O texto era fantástico, ainda mais quando refletimos sobre os nomes que hoje se destacam no Partidão e onde deveriam estar de forma que a sociedade ficasse protegida.
O PT se destaca muito mais pelos nomes que perdeu ao longo de sua história, muito embora o destaque nas páginas policiais não deva ser desconsiderado. O DEM faz jus ao nome, o PSDB e o PMDB estão como sempre em cima do muro. E o PSD de Kassab? Será mai um partido neoliberal ou social-liberal, como bem cita o Professor Pio Martins em seu artigo abaixo.
Mas o que estes partidos todos possuem em comum? São formados por representantes do que há de pior na sociedade brasileira, como Gustavo Franco muito bem esclareceu em seu excelente artigo: "A sociedade do privilégio", este de leitura obrigatória de todos os brasileiros: https://veja.abril.com.br/110902/em_foco.html

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Gerhard Erich Boehme

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