Mercado do café volta a trabalha com ganhos moderados na manhã desta 2ª feira (17)

Publicado em 17/03/2025 09:01 e atualizado em 17/03/2025 10:17
Preços seguem pressionados pelo clima seco

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Os preços do café trabalhavam com ganhos moderados nas bolsas internacionais no início da manhã desta segunda-feira (17).

De acordo com relatório da Pine Agronegócios, a comercialização chegou a 13.36% da expectativa sobre a safra 25/26 e o sentimento de ansiedade quanto a colheita foi substituído pela preocupação com a falta de chuvas. Praticamente todas as áreas de produção de arábica no Brasil estão com o acumulado de precipitação de março muito 
abaixo da média para o mês, em fevereiro já veio abaixo também, e isso somado com altas temperaturas. Este cenário certamente traz impactos sobre a safra 26/27, já que a formação das gemas florais estão sendo afetadas.

O relatório detaca ainda que apesar dos fundamentos para a safra 26/27 ainda estarem em contrução, já é possivelmente visualizar que teremos próximo a entrada do inverno o menor acumulado de precipitação da série histórica para as áreas de arábica e um déficit hídrico em um período que já é de restrição de chuvas.

Segundo boletim do Escritório Carvalhaes, mercado segue sem mudanças nos fundamentos, mas essas fortes oscilações  nas cotações do café,tanto em Nova Iorque como em Londres, refletem também a atual insegurança dos mercados globais com as profundas mudanças na condução da política e da economia americana, adotadas pelo novo Presidente dos EUA nos primeiros 50 dias de seu novo mandato.

Perto das 8h40 (horário de Brasília), o arábica registrava queda de 850 pontos no valor de 382,10 cents/lbp no vencimento de março/25, uma alta de 120 pontos negociado por 378,40 cents/lbp no de maio/25, um aumento de 150 pontos no valor de 372,40 cents/lbp no de julho/25, e um ganho de 160 pontos no valor de 365,55 cents/lbp no de setembro/25.

Já o robusta trabalhava com baixa de US$ 131 cotado por US$ 5.404/tonelada no contrato de março/25, um aumento de US$ 50 no valor de US$ 5.447/tonelada no de maio/25, um ganho de US$ 45 no valor de US$ 5.422/tonelada no de julho/25, e uma alta de US$ 52 negociado por US$ 5.370/tonelada no de setembro/25.

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Por:
Raphaela Ribeiro
Fonte:
Notícias Agrícolas

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