Açúcar branco fecha sessão desta 3ª feira com altas de mais de 1% na Bolsa de Londres

Publicado em 04/07/2023 15:08
Valorização de mais de 2% do petróleo contribuiu para mercado; feriado fechou terminal norte-americano

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Os contratos futuros do açúcar branco encerraram a sessão desta terça-feira (04) com alta de mais de 1% na Bolsa de Londres. O mercado teve suporte principal no dia do petróleo, mas permanece a atenção com a oferta do adoçante.

O vencimento mais negociado do açúcar branco no dia em Londres teve alta de 1,11%, negociado a US$ 647,70 a tonelada, com máxima de 648,60 e mínima de 634,00. A Bolsa de Nova York não operou no dia por conta do feriado do Dia da Independência.

Após iniciar o dia em baixa, o mercado do açúcar em Londres fechou no positivo, e com alta expressiva, acompanhando o petróleo. O óleo bruto tinha valorização próxima de 2% nesta tarde com mercados avaliando os cortes de oferta pelos principais exportadores.

As oscilações do petróleo nas bolsas internacionais impactam diretamente nos preços dos combustíveis e, consequentemente, na decisão das usinas do Centro-Sul sobre a produção de açúcar ou etanol, com base no que estiver mais rentável.

A demanda pelo adoçante também está no radar. Em junho, o Brasil exportou 3,081 milhões de toneladas de açúcar e melaços no mês de junho (21 dias úteis), com receita acumulada de 1,45 bilhão, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Apesar disso, os operadores no mercado também estão atentos para as informações positivas que partem do Centro-Sul do Brasil. O tempo firme deve imperar sobre a maior parte da principal região canavieira do país pelo menos pelos próximos 15 dias.

"A primeira quinzena de julho deve ter volume mínimo de precipitações no Centro-Sul, com o final do período um pouco mais chuvoso apenas nos estados do Mato Grosso do Sul e do Paraná, mas em volumes que não tendem a prejudicar a colheita. São Paulo, onde se concentram as usinas do setor, não deve ter chuva nos próximos 15 dias e isso deve manter o crescimento expressivo da safra de cana", disse ao Notícias Agrícolas Marcelo Di Bonifacio Filho, analista em inteligência de mercado da StoneX.

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MERCADO INTERNO

O físico brasileiro trabalhou nesta terça-feira sem sua principal referência de negócios, a Bolsa de Nova York. Nos últimos dias, os valores domésticos recuperaram a vantagem sobre as exportações, o que não era visto desde meados de janeiro deste ano.

"O principal motivo para que as exportações perdessem vantagem sobre o mercado interno foi a expressiva desvalorização externa do açúcar demerara", disse em nota o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea, da Esalq/USP).

No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, foi negociado a R$ 140,14 a saca de 50 kg com valorização de 0,18%.

Já nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, o açúcar ficou cotado a R$ 159,50 a saca - estável, segundo dados da consultoria Datagro. O açúcar VHP, em Santos (SP), tinha no último dia de apuração o preço FOB a US$ 24,19 c/lb e alta de 1,89%.

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Por:
Jhonatas Simião
Fonte:
Notícias Agrícolas

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