Junho deve trazer mais pressão negativa aos preços do milho com colheita da safrinha ganhando ritmo
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Junho deve trazer mais pressão negativa aos preços do milho com colheita da safrinha ganhando ritmo
O mês de maio se encerrou com grandes desvalorizações para os preços do milho, na Bolsa Brasileira (B3), por exemplo, as cotações caíram até 14% no mês. Agora, com a chegada de junho e o avanço dos trabalhos de colheita a tendência é de manutenção da pressão negativa.
O Analista do Itaú BBA, Francisco Queiroz, explica que a combinação de colher a primeira safra maior do que a do ano passado, a chegada de uma safrinha recorde com mais de 100 milhões de toneladas, o baixo índice de vendas já fechadas nesta temporada e o pouco espaço disponível para armazenagem após a também supersafra de soja, são os fatores que devem continuar baixando os preços do milho.
Do lado do consumidor, o analista destaca que, mesmo com preços já baixos, os compradores não estão no mercado, já que apostam que as cotações irão recuar ainda mais durante a colheita da safra no país.
A boa notícia fica por conta das exportações. Queiroz destaca que o Brasil pode exportar cerca de 53 milhões de toneladas (projeção do USDA) e ultrapassar os Estados Unidos como o principal exportador de milho do mundo, se aproveitando de uma demanda crescente vinda da China.
Confira a íntegra da entrevista com o Analista do Itaú BBA no vídeo.
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