Açúcar: Após máximas de 11 anos, mercado em NY recua mais de 3% nesta 2ª
As cotações futuras do açúcar encerraram a sessão desta segunda-feira (1º) com queda de mais de 3% na Bolsa de Nova York. Depois de máximas de 11 anos na semana passada, o mercado tem pressão de realização de lucros. Além disso, o petróleo contribui com o recuo.
O vencimento mais negociado do açúcar bruto na Bolsa de Nova York caiu 3,07%, cotado a 25,54 cents/lb, com máxima em 26,48 cents/lb e mínima de 25,43 cents/lb. A Bolsa de Londres não funciona em função do feriado do trabalho May Day.
O mercado do açúcar sente pressão de um movimento natural de realização de lucros nesta segunda-feira e ampliou as perdas registradas desde o início do dia. Na semana passada, as bolsas externas para o adoçante avançaram em meio aos temores sobre a oferta.
"O açúcar foi impulsionado recentemente por uma produção menor do que o esperado na Índia, Tailândia, China e União Europeia, enquanto a próxima colheita no Brasil, maior produtor, foi retardada pelas chuvas", destacou a agência de notícias Reuters.
A safra 2022/23 da Índia tem sido impactada pelo clima nos últimos meses e terá maior destinação ao etanol neste ano. O mercado também passou a ter atenção para o Brasil, com colheita impactada pelas chuvas neste início de temporada 2023/24.
No financeiro, o dia foi de baixas para o petróleo, o que contribui com as perdas do adoçante.
MERCADO INTERNO
Depois de altas seguidas mesmo com o início da safra, o interno voltou a registrar queda no final da semana passada. As praças internas não tiveram negociação no dia por conta do feriado do Dia do Trabalhador.
No último dia de negociação, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar, cor Icumsa de 130 a 180, mercado paulista, foi negociado a R$ 147,22 a saca de 50 kg com baixa de 0,12%.
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