Milho sente pressão de clima positivo para safrinha e cotações recuam na B3 nesta 5ªfeira
A quinta-feira (30) chegou ao final com os preços futuros do milho contabilizando, novamente, movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 79,95 e R$ 82,30.
O vencimento maio/23 foi cotado à R$ 81,00 com queda de 1,58%, o julho/23 valeu US$ 79,95 com desvalorização de 1,90%, o setembro/23 foi negociado por R$ 79,99 com perda de 1,73% e o novembro/23 teve valor de R$ 82,30 com baixa de 1,44%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 está acompanhando as chuvas regulares que caem nas lavouras brasileiras e causam pressão negativa nas cotações futuras.
“Estamos com uma safrinha com recorde de área plantada e o clima está indo muito bem”, destaca Brandalizze.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também registrou movimentações negativas nesta quinta-feira. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não identificou nenhuma valorização nas praças pesquisadas, mas encontrou desvalorizações em Panambi/RS, Ponta Grossa/PR, Primavera do Leste/MT, Itiquira/MT, Tangará da Serra/MT, Campo Novo do Parecis/MT, Sorriso/MT, Dourados/MS, Itapetininga/SP e Campinas/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira
De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “com o volume de negócios ainda considerado fraco, o milho passa a ser comercializado na média de R$ 83,00/sc no mercado físico de Campinas/SP”.
Mercado Externo
Na Bolsa de Chicago (CBOT), a quinta-feira também se encerrou de maneira negativa para os preços internacionais do milho futuro.
O vencimento maio/23 foi cotado à US$ 6,49 com baixa de 1,00 ponto, o julho/23 valeu US$ 6,27 com perda de 3,25 pontos, o setembro/23 foi negociado por US$ 5,76 com queda de 2,50 pontos e o dezembro/23 teve valor de US$ 5,67 com desvalorização de 3,50 pontos.
Esses índices representaram baixas, com relação ao fechamento da última quarta-feira (29), de 0,15% para o maio/23, de 0,48% para o julho/23, de 0,52% para o setembro/23 e de 0,53% para o dezembro/23.
Segundo informações da Agência Reuters, os contratos futuros do milho se moveram pouco, com os traders ajustando suas posições antes dos relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) com projeções de plantio nos EUA e estoques, que serão divulgados na próxima sexta-feira (31).
Analistas consultados pela Reuters esperam, em média, que o USDA projete o total de plantações de milho dos EUA em 2023 em 90,9 milhões de acres, acima dos 88,6 milhões de um ano atrás, mas ligeiramente abaixo dos 91 milhões de acres que o USDA previu em seu Fórum de Perspectivas de fevereiro.
2 comentários
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Renato Santi Locatelli Alvorada do Sul - PR
Não sei onde acontece no boa safra de milho safrinha aqui na minha região norte do Paraná ainda tem muito milho a ser plantado já tardiamente, e ainda a maioria nascendo mal por falta de chuva no momento e.solo muito duro por colheita com solo úmido na.soja acho que.milho não está tão bom assim não em áreas do sul de Sp migrou para milheto e sorgo, tem região que.vai diminuir cerca de 60% área de milho safrinha, vejo preços muito acima dos atuais em um curto intervalo, mercado se fazendo de bobo cego e mudo. Querendo ganhar dinheiro Facil nas costas do produtor.
Aqui no noroeste do Pr a mesma coisa plantas ainda nascendo e plantio de sorgo
geraldo polinarski juranda - PR
Na minha região, vários agricultores devolverão, semente de milho, para não plantar, fora da melhor época, e o milho plantado, pouco foi na janela ideial, o restante foi plantado tudo em março, onde já não produz tão bem, sem contar o risco de geada
O pessoal do Sul, precisa considerar que a cada dia a mais, aparece o Brasil do Norte
SEO CARLO, acho que é "CENTRO OESTE".
Sr Paulo eu quiz dizer, que gaúchos e paranaenses cada vez mais representam menos no total agrícola do Brasil--- Eles precisam começar a olhar para fora de casa