Petróleo dispara mais de 3% nesta 6ª e dá suporte para altas expressivas do açúcar
As cotações futuras do açúcar operavam com alta expressiva nas bolsas de Nova York e Londres nesta sexta-feira (03). O mercado sente suporte do petróleo, em recuperação ante as baixas recentes, mas segue a atenção para as origens.
Por volta das 12h17 (horário de Brasília), o açúcar bruto tinha alta de 1,34%, negociado a US$ 18,86 c/lb na Bolsa de Nova York. Enquanto que em Londres, o tipo branco registrava avanço de 0,76%, a US$ 488,40 a tonelada.
Após de quedas recentes acompanhando os temores com a nova variante da Covid-19, a ômicron, o mercado do petróleo despencou nas bolsas internacionais. Nesta sexta, porém, os preços subiam cerca de 3% e davam suporte ao açúcar.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo, Rússia e aliados (Opep+) disse que não há sinal de que a ômicron atingirá expressivamente a demanda global, apesar de estar atenta para possíveis impactos no cenário de oferta e demanda.
As oscilações do óleo impactam na decisão das usinas brasileiras sobre a produção de etanol ou açúcar.
Além disso, o mercado estava de olho na Índia, segundo maior produtor de açúcar do mundo. Segundo dados oficiais, o país produziu 4,72 milhões de toneladas de açúcar entre outubro e novembro, quase 10% a mais do que há um ano.
Porém, "revendedores disseram que parecia haver suporte sólido em torno de 18,50 centavos (no mercado), um nível que provavelmente deterá as exportações da Índia".
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