Com dólar nas alturas, soja pode ter bons preços na semana. É outro "cavalinho" que estará passando
ONS vê chuva acima da média no Sudeste e alta de 1,4% na carga de energia em novembro
SÃO PAULO (Reuters) -O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estimou nesta sexta-feira um aumento de 1,4% na carga de energia elétrica no Brasil em novembro ante o mesmo mês de 2020, conforme relatório.
O avanço na projeção de carga é puxado pela região Nordeste, com estimativa de alta de 5,2% no comparativo anual e pelo Norte, com incremento de 5,1%. No Sul, a expectativa indica elevação de 1,3%, enquanto o previsão para Sudeste e Centro-Oeste é de queda de 0,3%.
O ONS ainda projetou chuvas em 106% da média histórica nas hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, enquanto os reservatórios do Norte receberão precipitações de 155% da média histórica no mês.
Para o Nordeste, as chuvas foram projetadas em 76% da média histórica e para o Sul, em 64%.
Ministério da Economia prevê espaço orçamentário maior em 2022 com PEC dos Precatórios, de R$ 91,6 bi
BRASÍLIA (Reuters) -O Ministério da Economia projetou nesta sexta-feira que a aprovação da PEC dos Precatórios abrirá espaço para despesas discricionárias de 91,6 bilhões de reais em 2022 caso aprovada pelo Congresso, valor cerca de 10% superior ao montante que vinha sendo ventilado.
Ao reformular o texto, o relator da PEC, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), estimou folga adicional de cerca de 83 bilhões de reais no Orçamento de 2022.
Em apresentação, o Ministério da Economia afirmou que a prioridade de atendimento, a partir da PEC, será para o ajuste dos benefícios vinculados ao salário mínimo, elevação de outras despesas obrigatórias, estruturação do Auxílio Brasil, atendimento a despesas de vacinação contra a Covid-19, além das vinculações do teto aos demais poderes e subtetos.
Segundo a pasta, haverá uma margem de 47 bilhões de reais decorrente da mudança na metodologia de correção do teto de gastos, com outros 44,6 bilhões de reais sendo abertos pela imposição de uma trava ao pagamento anual de precatórios.
A projeção da equipe econômica é que, com a PEC, o déficit primário em 2022 subirá para 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB), ante percentual de 0,5% que era esperado sem a proposta.
Para a dívida bruta, por outro lado, a perspectiva é que feche 2022 em 81% do PIB, ante 80% no cenário sem a PEC. Já em relação à despesa primária, a perspectiva é de que responda por 18,4% do PIB em 2022, contra 17,5% sem as mudanças da PEC.
Dos 47 bilhões que serão liberados pela alteração na janela de correção da regra do teto –IPCA de janeiro a dezembro do ano anterior, em substituição ao período de 12 meses encerrados em junho do ano anterior–, 45 bilhões de reais serão para o Executivo e 2 bilhões de reais para os demais Poderes, além de Ministério Público e Defensoria Pública da União.
O Executivo terá 39 bilhões de reais para alocar livremente, já que 6 bilhões de reais serão direcionados conforme subvinculações que existem no Orçamento, sendo 3,9 bilhões de reais para a saúde, 1,8 bilhão de reais para educação e 300 milhões de reais para emendas individuais parlamentares.
Sem PEC dos Precatórios, só é possível levar Bolsa Família a R$220 este ano, diz Economia
BRASÍLIA (Reuters) – O novo secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, afirmou nesta sexta-feira que, sem a aprovação da PEC dos Precatórios, o governo só consegue atualizar o valor do Bolsa Família neste ano pela inflação, chegando a um benefício de 220 reais.
Hoje, o benefício médio pago pelo programa é de cerca de 190 reais.
Em coletiva de imprensa, Colnago frisou que a PEC é necessária para que o Auxílio Brasil, como foi rebatizado o Bolsa Família pelo governo Jair Bolsonaro, possa ir a 400 reais nos meses de novembro e dezembro, como prometido pelo presidente.
Ministro do TCU sugere suspensão do teto de gastos para recuperação pós-pandemia
BRASÍLIA (Reuters) – O governo federal deveria poder suspender o teto de gastos constitucional temporariamente para ter espaço para despender os recursos necessários para sair da crise econômica provocada pela pandemia de coronavírus, disse um ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) à Reuters.
Augusto Nardes, cuja revisão de gastos do governo da então presidente Dilma Rousseff apontou que ela havia violado a Lei de Responsabilidade Fiscal, o que encaminhou seu impeachment em 2016, disse que a crise atual é tão séria que o Congresso deveria suspender o teto de gastos.
“O Brasil está vivendo uma guerra social decorrente da pandemia, então o Congresso Nacional deveria avaliar essa circunstância de crise econômica e deveríamos ter um pacto de um mínimo de três anos para a retomada do crescimento da economia. O Congresso deveria liderar isso”, disse Nardes em uma entrevista concedida na noite de quinta-feira.
Seus comentários engrossam um coro em Brasília que pede menos restrições aos dispêndios do governo, mesmo entre aqueles que antes mantinham a linha da disciplina fiscal. A guinada tem abalado os mercados, levou secretários do Ministério da Economia a se demitirem e forçou o Banco Central a intensificar o ciclo de aperto monetário mais agressivo do mundo.
Michel Temer, o sucessor de Dilma, emendou a Constituição para limitar o crescimento do gasto anual com a inflação. Mas como a economia brasileira encolheu 4,1% no ano passado, o governo do presidente Jair Bolsonaro está correndo para encontrar uma maneira de aumentar o valor do novo Auxílio Brasil, que está substituindo o Bolsa Família.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, sugeriu um relaxamento do teto de gastos, e aliados do Congresso propõem uma legislação que permita quase 100 bilhões de reais de dispêndio adicional no ano que vem.
“A lei do teto não pode ser mantida diante de uma guerra social que estamos vivendo, mas quem decide isso é o Congresso Nacional”, disse Nardes.
“Os japoneses, os americanos, os ingleses já estão fazendo isso, estão se endividando para sair da crise”, acrescentou.
Enquanto o governo dos EUA está investindo 3 trilhões de dólares, o Brasil está investindo somente 60 bilhões de reais em infraestrutura, destacou Nardes. O Japão está gastando mais, mesmo com uma dívida pública de 200% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto a dívida brasileira é de menos de 100% do PIB, argumentou o ministro do TCU.
Ainda na quinta-feira, Nardes disse que propôs um pacto nacional sobre a questão aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.
Quanto à recente ideia de Bolsonaro sobre a eventual privatização da Petrobras, Nardes disse que concorda em tese.
O TCU analisaria qualquer movimentação para vender a participação governamental na Petrobras, como faz com todas as concessões públicas do país, disse ele, acrescentando que existe uma necessidade clara de diminuir o tamanho da estatal de gás e petróleo.
“Nós não podemos ter dúvidas mais em relação à necessidade de diminuir o tamanho de Petrobras”, disse.
“Não tem como manter uma estrutura gigantesca, porque o petróleo é uma coisa finita e a tendência em curto espaço de tempo, pode ser 10, 15, 20, 30 anos, é acabar com a utilização do petróleo”, disse ele.
CCR vence leilão da via Dutra com outorga de R$ 1,77 bi e desconto máximo em pedágio
SÃO PAULO (Reuters) -A CCR venceu nesta sexta-feira o leilão pela concessão do bloco rodoviário formado pela via Dutra e a Rio-Santos, batendo a Ecorodovias única rival na disputa.
Para obter o contrato de mais 30 anos, a CCR, que já administra a Dutra desde 1996, ofereceu um desconto de 15,31% sobre valor de pedágio, o desconto máximo permitido no edital, além de uma outorga de 1,77 bilhão de reais. A Ecorodovias ofereceu deságio de 10,6% para o pedágio, sendo imediatamente derrotada pelas regras do leilão.
O sistema tem extensão de 625,8 quilômetros. O primeiro envolve um trecho de 355,5 quilômetros da Via Dutra, principal ligação rodoviária entre Rio de Janeiro e São Paulo. O segundo, com 270,3 quilômetros, liga o Rio de Janeiro a Ubatuba (SP).
O projeto, com investimentos projetados de 14,8 bilhões de reais, prevê implantação da nova Serra das Araras, um trecho de 16,2 quilômetros, duplicação de 80,2 quilômetros da BR-101/RJ, faixas adicionais, novas vias marginais, passarelas e pontos de parada para caminhoneiros, entre outros.
Às 16h10, a ação da CCR subia 0,5% B3, em cuja sede o leilão foi realizado. A ação da Ecorodovias recuava 0,24%, enquanto o Ibovespa tinha baixa de 1,2%.
O negócio ocorre em meio a ameaças de grupos de caminhoneiros de uma greve nacional a partir da próxima segunda-feira, em protesto contra os sucessivos aumentos dos preços de combustíveis. Em 2017, a via Dutra foi um dos principais palcos de um movimento da categoria, que paralisou o país.
O leilão dá uma sequência a um plano do governo Jair Bolsonaro de atrair cerca de 250 bilhões de reais em investimentos no período 2019-22, incluindo concessões e privatizações nas áreas de infraestrutura logística, telecomunicações e energia. Na próxima semana, o governo federal deve realizar outro grande leilão, o de frequências para serviços 5G de telecomunicações, em Brasília, que tem obrigações de investimento de cerca de 50 bilhões de reais.
Falando na cerimônia após a proclamação do vencedor do leilão, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, procurou minimizar o fato de a concorrência no leilão da Dutra ter tido apenas dois concorrentes.
“É um leilão para bolso grande”, afirmou ele, alegando ainda que, apesar da instabilidade econômica e política que o Brasil atravessa, grandes investidores seguem apostando no país.
Diesel fecha outubro com alta de quase 6% nas bombas do Brasil, diz Ticket Log
SÃO PAULO (Reuters) – O litro do diesel foi vendido a 5,214 reais por litro, em média, nos postos do país em outubro, alta de 5,76% ante setembro, com o mercado refletindo altas nos preços de petróleo no combustível comercializado pela Petrobras, de acordo com levantamento da Ticket Log (IPTL).
Foi a sexta alta mensal consecutiva, segundo pesquisa da marca de gestão de frotas da Edenred Brasil.
Quando o valor é comparado à média de outubro do ano passado, o aumento chega a 42% nas bombas, situação que tem provocado protestos dos caminhoneiros, que planejam paralisação na próxima segunda-feira.
“Como já sinalizava na primeira quinzena de outubro, o preço do diesel se confirmou com um novo avanço nos valores, cenário que deve se repetir no próximo período…”, disse Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil, citando o último reajuste da Petrobras, de mais de 9% nas refinarias, no início da semana.
“Os postos devem refletir esse aumento nas bombas nos próximos dias”, acrescentou.
Desde o início do ano as bombas de todo o país registraram aumentos consecutivos para o combustível, com exceção de abril.
O índice de preços de combustíveis é levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log.
GASOLINA
O preço do litro da gasolina nos postos do país, por sua vez, subiu 3,98% em outubro na comparação com setembro, chegando a um valor médio de 6,56 reais por litro, segundo levantamento da ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.
Após um ano e cinco meses de altas consecutivas, o valor do combustível acumula um aumento de 63,6% desde maio do ano passado, dois meses após o começo da pandemia, quando o preço médio era de 4,01 reais por litro.
O levantamento foi obtido por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 28 de outubro com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados.
Ibovespa fecha em queda e engata nova perda mensal com risco fiscal
SÃO PAULO (Reuters) – O Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira, acumulando desempenho semanal negativo e engatando a quarta perda mensal consecutiva, reflexo da desconfiança de investidores principalmente acerca de potenciais medidas do governo de Jair Bolsonaro com reflexos nocivos na situação fiscal do país.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,96%, a 103.631,96 pontos, contabilizando um declínio de 2,5% na semana e de 6,6% em outubro, segundo dados preliminares, renovando mínima em 11 meses. O volume financeiro nesta sexta-feira somava 30 bilhões de reais.
Dólar fecha em alta de 0,28%, a R$ 5,6419 na venda
SÃO PAULO (Reuters) – O dólar avançou contra o real nesta sexta-feira, ao fim de pregão bastante volátil, encerrando o mês de outubro com fortes ganhos em meio a temores persistentes dos investidores sobre a situação fiscal do país.
O dólar à vista teve alta de 0,28%, a 5,6419 reais. Na semana, a moeda teve alta de 0,31%, enquanto, no mês, a valorização acumulada foi de 3,53%.
Tesouro trabalha coordenado com BC e atuará se julgar necessário, diz novo secretário
BRASÍLIA (Reuters) – O novo secretário do Tesouro, Paulo Valle, afirmou nesta sexta-feira que o órgão trabalha bastante coordenado com o Banco Central e atuará se julgar necessário.
“Se for necessário o Tesouro atuará e como sempre em conjunto com BC”, disse ele em coletiva de imprensa, sua primeira no cargo.
Valle avaliou que a atual volatilidade no mercado de juros é devido à incerteza criada com a votação da PEC dos Precatórios. A expectativa é que assim que a versão final do texto seja definida as expectativas voltem a ficar ancoradas, complementou.
O secretário também buscou destacar que a estratégia do Tesouro Nacional não se restringe à atuação mais direta.
“A estratégia do Tesouro não é simplesmente atuar no mercado. Sempre que tem volatilidade o primeiro ajuste é na oferta, a gente diminui oferta dos títulos, principalmente aqueles títulos mais pressionados. E, no limite, às vezes a gente é obrigado a intervir fazendo inclusive recompra de papel”, afirmou ele.
Valle pontuou que o Tesouro já vem diminuindo a oferta de títulos prefixados, ofertando mais pós-fixados. Sob seu comando, a ideia é o Tesouro seguir na mesma toada, sinalizou Valle.
Superávit primário do setor público surpreende em setembro e rombo em 12 meses cai a 0,63% do PIB
BRASÍLIA (Reuters) – O setor público consolidado brasileiro registrou superávit primário de 12,933 bilhões de reais em setembro, muito acima do esperado, com o déficit primário em 12 meses recuando expressivamente a 0,63% do Produto Interno Bruto (PIB), menor patamar desde setembro de 2015 (0,43% do PIB).
O recuo foi de quase 1 ponto percentual na comparação com déficit primário de 1,57% no acumulado até agosto, conforme dados divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central.
Este foi o segundo mês consecutivo em que as contas públicas fecharam no azul, no resultado mais forte para setembro desde 2010, quando houve superávit de 28,157 bilhões de reais.
Em pesquisa Reuters, a expectativa era de superávit primário mais modesto, de 3 bilhões de reais no mês.
Assim como em agosto, o resultado foi guiado fundamentalmente pelo desempenho positivo dos governos regionais: o superávit primário dos Estados foi de 7,265 bilhões de reais e o dos municípios, de 3,174 bilhões de reais.
O governo central, formado por governo federal, Banco Central e INSS, teve superávit de 708 milhões de reais, com impulso da arrecadação recorde em setembro, conforme já havia sido divulgado pelo Tesouro na véspera.
Contribuindo para o dado geral, as empresas estatais também fecharam setembro com resultado positivo de 1,786 bilhão de reais.
Em coletiva de imprensa, o chefe do departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, pontuou que no ano passado as receitas dos entes regionais foram beneficiadas por transferências diretas feitas pela União em ajuda para a crise de Covid-19.
Neste ano, a arrecadação da União tem batido recordes em meio à recuperação econômica e o compartilhamento regular de receitas com Estados e municípios tem conseguido fazer frente à perda, pelo entes, de recursos extraordinários ligados ao enfrentamento da pandemia.
Complementando essa frente, as receitas próprias dos Estados também cresceram: a arrecadação com ICMS, principal imposto de competência estadual, subiu 12% em setembro frente ao mesmo mês do ano anterior, disse Rocha.
“Num ambiente de despesas controladas, isso se traduz em aumento do superávit”, afirmou ele.
A dívida bruta do país ficou em 83,0% do PIB em setembro, acima de expectativa do mercado de 82,6% e do patamar de 82,7% em agosto.
Por sua vez, a dívida líquida foi a 58,5% do PIB, abaixo do nível de 59,4% do mês anterior.
Nos nove primeiros meses do ano, o governo teve superávit primário de 14,171 bilhões de reais, frente a um déficit de 635,926 bilhões de reais em igual etapa de 2020, período fortemente afetado pelos gastos extraordinários associados à pandemia de Covid-19.
Mais uma vez o destaque foi dos Estados, que tiveram superávit primário 77,386 bilhões de reais. O saldo dos municípios ficou positivo em 14,741 bilhões de reais e das empresas estatais, em 4,424 bilhões de reais. Em contrapartida, o governo central teve déficit primário de 82,381 bilhões de reais no acumulado do ano, indicou o BC.
O Ministério da Economia tem buscado ressaltar que as contas públicas têm surpreendido positivamente na esteira da recuperação econômica, embora alguns agentes associem a melhora da arrecadação a variáveis que podem não se sustentar no futuro, como a alta das commodities e do dólar frente ao real.
Pelo lado das despesas, a melhoria tem sido ajudada pelo congelamento de salários do funcionalismo público, medida implementada como contrapartida à injeção de recursos da União a Estados e municípios no ano passado, mas que pode ser revertida em meio a apelos da categoria por reposição diante da perda do poder de compra com a aceleração da inflação, pleito que ganha mais força com a proximidade das eleições.
Ex-autoridade do FMI afirma que Argentina não pagará ao Fundo
NOVA YORK (Reuters) – Um ex-funcionário do Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que a Argentina “não vai pagar” ao Fundo e que qualquer acordo do país com a instituição será um “curativo temporário”.
“A Argentina não vai pagar ao FMI. A Argentina não vai fazer boas políticas institucionais macro-micro”, disse Alejandro Werner, que foi chefe do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI por quase uma década antes de deixar o cargo, em agosto.
A Argentina está negociando um programa para substituir um acordo fracassado de 2018 que a deixou como a maior devedora, de longe, ao Fundo, com cerca de 45 bilhões de dólares em dívidas. Se o acordo atual não for modificado, pagamentos de cerca de 19 bilhões de dólares vencem no próximo ano.
“Voltaremos a atrasos ou quase-atrasos (na dívida). No fim das contas, (o acordo) não vai ser um instrumento de boas políticas e, do lado dos fluxos, não vai mudar nada”, disse Werner.
Economia mexicana encolhe pela primeira vez desde início da recuperação da pandemia
CIDADE DO MÉXICO (Reuters) – A economia do México teve contração de 0,2% no terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores, a primeira queda desde o início da recuperação do baque causado pela pandemia, segundo dados preliminares da agência de estatísticas Inegi divulgados nesta sexta-feira.
A atividade do setor de serviços no país foi abalada durante o verão (no Hemisfério Norte) pelo ressurgimento da pandemia de coronavírus, enquanto interrupções nas cadeias de abastecimento globais prejudicaram a retomada da manufatura, especialmente em setores-chave como o de produção de veículos.
A contração ajustada sazonalmente no Produto Interno Bruto (PIB) durante o período de julho a setembro contrariou estimativa de crescimento de 0,1% em pesquisa da Reuters e se seguiu a dados surpreendentemente fracos para agosto.
Em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a economia do México cresceu 4,6% em termos não ajustados, disse a Inegi.
Os números finais do PIB do terceiro trimestre para a segunda maior economia da América Latina serão divulgados em 25 de novembro.
0 comentário
T&D - Íntegra do programa de 25/12/2024
T&D - Íntegra do programa de 24/12/2024
Do Marco Temporal à Lei dos Bioinsumos, 2024 foi ano de grandes batalhas para o agronegócio em Brasília
Cenário futuro do milho é promissor, mas infraestrutura precisa acompanhar
Suzano vai elevar preços de celulose em todos os mercados a partir de janeiro
A grande volatilidade do mercado do café foi o maior desafio para a indústria cafeeira em 2024