Consultor de mercado da ABCS traz perspectivas e desafios para a suinocultura brasileira no 2º semestre
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Entrevista com Iuri Pinheiro Machado - Consutor de Mercado da ABCS sobre a Perspectivas para a Suinocultura
O segundo semestre de 2021 deve trazer desafios para a suinocultura brasileira, de acordo com o consultor de mercado da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Iuri Pinheiro Machado.
Entre os pontos de atenção destacados pelo especialista estão a redução no ritmo de exportação, demanda interna, Peste Suína Africana no continente americano e os custos de produção.
"Neste primeiro semestre as exportações foram aceleradas, com a China puxando bons volumes. Entre janeiro e julho, houve um aumento de 22% em volume no comparativo com o mesmo período de 2020. Sendo assim, é natural que haja uma desaceleração no segundo semestre, mas ainda assim esperamos uma alta de 11% no total exportado em 2021 em relação a 2020", disse.
A melhora do consumo interno e, consequentemente, nos preços pagos ao produtor, está atrelada a uma melhora no cenário amcroeconômico, avanço no processo vacinal e retomada das atividades econômicas, assim como o período sazonal de festividades de fim de ano, em que a demanda pela carne suína aumenta.
Apesar dessa perspectiva de melhora nos preços, os custos de produção não devem dar folga ao suinocultor, e a importação de milho deverá acontecer até, pelo menos, meados de 2022, com a entrada do cereal da segunda safra. "Além das medidas de amparo ao produtor que já foram concedidas pelo Governo Federal, até o final do mês a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, deve conceder a isenção de PIS e Cofins para os produtores d eproteína animal que estão fora do sistema drawback", contou.
Outro desafio, esse mais recente, é a aproximação do vírus da Peste Suína Africana (PSA) que foi detectada na República Dominicana. Machado pontua que a ABCS está promovendo webinars para orientação dos produtores e estabelecendo protocolos apoiados em três pilares principaias: fiscalização de postos, aeroportos e fronteiras; cuidado com a biosseguridade dentro da granja e a vigilância ativa dentro das propriedades.
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